No final de 2011, o parque habitacional considerado social ascendia a 118570 fogos, distribuídos por 25 mil edifícios. Por comparação com os números observados em 2009, as famílias carenciadas passaram a dispor de mais cerca de 2 mil casas de rendas reduzidas.
A maior parte deste parque habitacional está nas regiões de Lisboa e do Porto (com 52 mil e 41 mil casas, respetivamente), sendo este, segundo revelam os dados do INE, maioritariamente constituído por casas de tipologia T2 e T3, ou seja, com três e quatro assoalhadas.
As casas de maior dimensão, com cinco ou mais assoalhadas, representam menos de 10% das 118570 existentes.
A relação entre o número de habitantes e o de fogos de habitação social faz com que a Madeira seja a região que apresenta o rácio mais elevado (45 casas por cada 100 mil pessoas), mas foi no Norte que o INE detetou a maior quantidade de casas disponíveis para alugar, ascendendo estas a 1700.
A maioria das casas de habitação social têm por destino o arrendamento, mas há também situações em que a venda é possível. Entre um caso e outro, a receita média por cada fogo rondou os 715 euros em 2011 (ligeiramente acima dos 706 euros contabilizados em 2009). Mas nem todo este dinheiro se traduziu em lucro para os municípios, uma vez que o custo médio (em obras de conservação e encargos fixos) ascendeu a 590 euros por habitação.
Fonte: Dinheiro Vivo
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