«Em 2007, tínhamos quatro mil imobiliárias a operar no mercado nacional. Hoje temos pouco mais de duas mil», disse ao jornal «i» o director-geral da ERA Portugal, Miguel Poisson.
Uma consequência de, neste período, o crédito disponível para habitação ter «diminuído 12 vezes».
Daí que se avizinha um futuro negro para o setor sendo que, para este empresário, só as grandes imobiliárias possa ter «capacidade para sobreviver».
A crise é transversal a vários setores: já faliram quase tantas em presas até agosto (4.338) como durante todo o ano de 2011 (4.532), segundo os dados do Instituto Informador Comercial, citados no mesmo jornal.
Mas a verdade é que o setor da construção é dos mais penalizados. Antecipa-se um futuro mais negro do que para o imobiliário, uma vez que esta atividade ainda contempla, por exemplo, o arrendamento.
Fonte: AF
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