09 outubro 2012

CBRE: Centros comerciais ao rubro


Centros comerciais ao rubro
Os centros comerciais já não são apenas uma marca do mundo ocidental e, com a expansão económica dos mercados emergentes, a crescente classe média desses países estão a exigir novos locais de compras, impulsionando a criação de novas áreas comerciais. 

Um estudo realizado pela consultora imobiliária CBRE concluiu que há cerca de 29,6 milhões de m2 em construção, o equivalente a todo o espaço combinado atualmente existente na França, Reino Unido e Alemanha, e que abriram 7,8 milhões de m2 de novos espaços em 2011.


«Do nosso ponto de vista, a atividade de desenvolvimento de centros comerciais está atualmente num pico recorde, com as crescentes populações de classe média, sobretudo nos mercados BRIC, a alimentar esta procura», afirma Neville Moss, responsável de pesquisa de retalho na CBRE.

Mercados emergentes como a China, Turquia e Índia são atualmente muito mais ativos do que os mercados mais maduros da Europa Ocidental e da América do Norte.
Em 2011, abriram novos centros comerciais em 63 das 180 cidades abrangidas pelo estudo, 50 das quais se localizam em mercados emergentes. Pelo contrário, apenas cinco cidades na Europa Ocidental registaram a abertura de um centro comercial no ano passado.

Metade do espaço comercial em construção está na China, com a Ásia a representar 70% dos novos projetos. Para além do Império do Meio, os mercados mais ativos são Abu Dhabi, Hanoi, Kuala Lumpur, Nova Deli e São Paulo.

«A China liderou nos últimos anos e, tendo em conta que ainda existem enormes oportunidades em cidades mais pequenas, deverá continuar a ser o mercado de desenvolvimento mais ativo. Contudo, o surto no desenvolvimento é também evidente na Turquia, México, Malásia e Vietname, entre outros», explica Moss. «Entretanto, a maturidade do setor do retalho na Europa Ocidental e na América do Norte resultou em níveis de desenvolvimento muito mais reduzidos, mas também forçou os retalhistas destas regiões a procurarem novas oportunidades em mercados diferentes para crescerem. Esta tendência deverá continuar e está a ajudar a reforçar o desenvolvimento de novo espaço de retalho de elevada qualidade nos mercados emergentes», conclui.

Fonte: Portugal Têxtil

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