As famílias têm menos crédito junto dos bancos, mas também menos depósitos. No crédito malparado, os particulares são responsáveis por 4977 milhões de euros, sendo que o malparado no crédito à habitação subiu para 2186 milhões de euros. Os dados são do Boletim Estatístico do Banco de Portugal e foram publicados ontem.
Os empréstimos dos bancos às famílias caíram em agosto pelo sexto mês consecutivo, fixando-se em 136 017 milhões de euros. Face a julho, os empréstimos aos particulares caíram 0,34%, enquanto em relação ao mesmo mês do ano passado a queda foi mais significativa, de 3,41% ou 4799 milhões de euros. O crédito concedido aos particulares caiu em todas as rubricas: habitação (para 111 041 milhões), consumo (para 13 745 milhões) e outros fins (para 11 232).
A maior queda na variação mensal foi para os empréstimos ao consumo, que cederam 0,89%, enquanto a habitação se ficou por uma queda de 0,29% e outros fins 0,74%.
Também na variação anual, face a agosto do ano passado, o maior recuo no crédito concedido é para os empréstimos destinados ao consumo, mas, neste caso, de 8,51%, seguido do crédito destinado a outros fins (5,37%). Na habitação, os empréstimos concedidos pelos bancos em agosto cederam apenas 0,97%.
Nas empresas, os empréstimos cederam, entre julho e agosto, 0,77% para 108 515 milhões de euros. Face a agosto de 2011 a queda foi de 6,66%.
Quanto ao crédito malparado, os dados de agosto já tinham sido conhecidos. Nesse mês, o crédito de cobrança duvidosa atingiu 15,6 mil milhões de euros, batendo máximos tanto nos empréstimos às famílias como às empresas.
Fonte: OJE
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