Responsável pela venda de 2500 casas para jovens a preços acessíveis, a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) vai fazer 42 anos de existência mergulhada na incógnita quanto ao seu futuro.
A empresa de capitais exclusivamente municipais criada quando Portugal ainda vivia em ditadura já não tem apartamentos para sortear entre os jovens e, segundo o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, declarou esta terça-feira perante os deputados municipais, “está a esgotar o seu objecto social”, uma vez que se encontra a concluir “as duas únicas obras que tem em mãos”. Depois de ter elogiado, há um ano, a prestação da EPUL ao longo destas quatro décadas e de lhe ter augurado um futuro auspicioso, o autarca socialista veio anteontem defender que é altura de “tomar decisões definitivas quanto ao destino da empresa”. Mais não disse.
Fonte: Público
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