23 outubro 2012

Portugal mantém-se no 10º lugar do ranking de vendas


Portugal manteve, em 2011, o 10º lugar no volume de vendas no sector da Construção, num ranking liderado por França, com a Mota-Engil (29º lugar), Teixeira Duarte (40º) e Soares da Costa (48º) a figurar entre as 50 maiores empresas europeias.

Estes são os dados da 9ª edição do estudo European Powers of Construction (EPoC) da Deloitte, que analisa o mercado da Construção, de acordo com temas-chave como o desempenho financeiro e bolsista, a estratégia de internacionalização e diversificação e as oportunidades internacionais de negócio.


França, Espanha e Reino Unido mantêm o domínio da tabela em volume de vendas, com Grécia, Dinamarca e Polónia na cauda do ranking. De acordo com o EPoC da Deloitte, no TOP 3 das maiores empresas estão, respetivamente, as francesas Vinci e Bouygues e a espanhola ACS. Embora o investimento em construção continue a diminuir em 2012 – com quebra estimada de 1,7 por cento nos 17 países da zona Euro e ligeiramente inferior (0,4 por cento) quando considerados os 27 países da União Europeia –, o EPoC estima uma ligeira recuperação em 2013 na ordem dos 0,6 por cento na zona Euro e 1,4 por cento nos 27.

Apesar do cenário pessimista que se tem vindo a registar no sector em Portugal, o EPoC avança com estimativas de aumento de investimento para 2013 na ordem dos 0,8 por cento. De acordo com o EPoC, prevê-se um investimento mundial médio anual de 1,6 biliões de dólares, até 2030, sendo 374 mil milhões de dólares destinados a infraestruturas de transporte, apesar de se ter registado um cenário pouco positivo para este sector desde 2008.

Uma grande fatia do investimento estimado (cerca de 60 por cento) deverá registar-se nos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que representam 40 por cento da população mundial e 15 por cento da economia mundial. Como forma de contornar a crise no mercado doméstico e nos vários países europeus, a internacionalização tem vindo a ser uma das grandes apostas das empresas. Em 2011, face ao ano anterior, o volume de vendas internacional registou um aumento de 3 por cento (para os 52 por cento).

Os principais mercados internacionais foram o continente americano, com forte presença dos grupos espanhóis na América Latina, seguido da região Pacífico/ Ásia, onde o grupo Hochtief continua a liderar a presença europeia, por via da sua participação no grupo Leighton.

Fonte: Destak

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