Em entrevista à Rádio Renascença, João Belo Rodeia revela que são muitos os profissionais que estão a optar por deixar o país em busca de oportunidades de trabalho, tendo a Ordem iniciado um estudo sobre a situação na profissão.
Rodeia adianta que pelos dados já conhecidos é possível constatar que a Alemanha e a Suíça são destinos Europeus para onde têm emigrado os arquitectos portugueses, sendo que olhando para outros continentes, o Brasil e Angola surgem no topo.
“O Estado é possuidor de uma grande carteira de imóveis, muitos deles desocupados, grande parte deles nos centros das cidades e poder-se-ia, a partir deles, criar um programa público que, de algum modo, espoletaria um processo de encomenda de projectos”, sugere o presidente, lamentando que o Governo não tenha atendido às sugestões apresentadas pela Ordem.
“Temos feito imensas propostas, que nós acreditamos serem viáveis sem grandes custos e que evitariam a perda de ‘know-how’, a perda de conhecimentos adquiridos e, portanto, esta espécie de indigência e emigração forçadas a que os arquitectos são sujeitos”, sublinha.
Fonte: Construir
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