Este dirigente confirma que tem havido uma tendência crescente da procura de casas para arrendar porque o acesso ao crédito bancário é cada vez mais difícil, muito pelo facto de a própria banca estar descapitalizada.
No entanto, a elevada taxa de desemprego e os baixos rendimentos também estão a empurrar as famílias da compra para o arrendamento.
O mais estranho, ainda segundo outras fontes do mercado imobiliário, é que há atualmente perto de 300 mil casas disponíveis para venda. No entanto, nem todas podem ser colocadas no mercado de arrendamento pois os contratos de financiamento estabelecidos entre os promotores imboliários e a banca, não lhes permitem arrendar, mas apenas vender.
De notar ainda, segundo aqueça confederação, que há atualmente em Portugal 700 mil casas arrendadas, num universo de seis milhões de imóveis urbanos. Daquelas, 280 mil dizem respeito a rendas anteriores a 1990, ou seja, são consideradas rendas antigas.
Outro dado avançado por Reis Campos ao Expresso, dá conta de que em 2001 Portugal tinha 20,85 de casas no arrendamento. Dez anos depois baixou para 19,6%.
Fonte: Expresso
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