20 novembro 2012
JLL: Investimento imobiliário atinge 75 mil milhões de euros no terceiro trimestre
O research de investimento imobiliário da Jones Lang LaSalle (JLL) conclui que a actividade de investimento imobiliário se manteve “estável” no terceiro trimestre do ano, com cerca de 96 mil milhões de dólares (75 mil milhões de euros) transaccionados no período.
No seu comunicado, a consultora imobiliária responsável por este estudo que cobre 60 países refere que “apesar de uma ligeira queda face aos 106 mil milhões de dólares (82 mil milhões de euros) transaccionados no segundo trimestre de 2012, os volumes de investimento acabaram por aguentar-se nos meses de Verão do terceiro trimestre, o que se deve, sobretudo, à performance de mercados mais estabelecidos nas três regiões analisadas”, citando, como exemplos, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha e a Austrália.
Arthur de Haast, responsável do International Capital Group da JLL, referiu que embora a confiança, no geral, “continue a ser limitada pelo contexto económico, os volumes transaccionados continuaram fortes neste último trimestre devido ao elevado interesse em sectores como os escritórios, retalho e industrial nos principais mercados”. De acordo com o responsável da JLL os investidores têm “alocado capital nas principais cidades desses mercados com menor risco”.
“Esses mercados de maior dimensão têm maior liquidez e um risco mais baixo e mesmo que os retornos possam não ser tão atractivos como os de mercados emergentes como Brasil, Índia e China, estas últimas economias também abradaram e a transparência dos mercados é menor”, concluiu de Haast.
Por sua vez, David Green-Morgan, director de Global Capital Markets Research explicou que, apesar dos investidores “continuarem a ser cautelosos e os negócios demorarem mais tempo a ser concluídos, as perspectivas para o resto do ano são bastante sólidas”.
Segundo Green-Morgan, o financiamento para as transacções imobiliárias “dá agora sinais de melhoria nos Estados Unidos, prevendo-se que a securitização de créditos CMBS supere os níveis de 2011 e os níveis de dívida diminuam de forma sustentada, mostrando que a actividade de refinanciamento continua a ser desenvolvida”. O director acrescentou ainda que “as políticas monetárias de “Alívio Quantitativo” dos governos e as políticas dos bancos centrais também melhoraram a liquidez e confiança globais”.
Arthur de Haast acrescentou ainda que o quarto trimestre é “historicamente o trimestre mais dinâmico do ano para as transacções imobiliárias e essa tendência não deverá ser diferente este ano”. “Com os olhos já postos em 2013, esperamos que os volumes de investimento cresçam e uma das tendências a ter em atenção é a actividade continua em sectores alternativos, nos quais as nossas equipas têm actualmente grande actividade”, concluiu.
Fonte: Construir
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