No Porto, por exemplo, a autarquia já recebeu 900 pedidos este ano, mais 200 que no ano passado. Os pedidos chegam sobretudo de famílias que viviam em casas degradadas.
Mas o perfil de quem pede uma habitação social tende a mudar: já não são famílias de rendimentos baixos. Alguns deixaram de pagar as prestações do crédito à habitação ao banco, outros não conseguem suportar uma renda.
O problema é que os municípios têm um número limitado de casas disponíveis. Em Coimbra, por exemplo, a autarquia tem 1.200 pedidos, dos quais 160 são casos urgentes, mas não há casas vazias.
Pior ainda é o caso de Matosinhos, onde o número de requerimentos triplicou no terceiro trimestre deste ano. Para o ano que vem os autarcas preveem que a situação ainda piore mais.
Fonte: AF
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