O estudo semestral da CBRE, “Prime Office Occupancy Costs”, concluiu que a zona central de Hong Kong lidera o top 10 dos destinos de negócio mais caros do mundo.
Contudo, a consultora imobiliária refere no seu comunicado de imprensa que o maior aumento em variação homóloga dos custos de ocupação em escritórios prime foi registado em São Francisco, nos EUA, com uma subida de 36,4%, impulsionada pelo sector tecnológico.
De acordo com o estudo da CBRE, os custos de ocupação globais na zona central de Hong Kong cifraram-se nos 2.061 euros por metro quadrado por ano, um valor que superou o West Ende de Londres, com custos de ocupação totais de 1.864 euros por metro quadrado por ano. A capital nipónica, Tóquio (Marunouchi Otemachi) ficou na terceira posição, seguida do CBD de Pequim e do CBD de Nova Deli.
No sexto e sétimo postos ficaram a Finance Street de Pequim e o West Kowloon de Hong Kong, respectivamente. “Apesar da instabilidade a nível económico, no ano passado os custos de ocupação aumentaram em média 2,1% a nível global, impulsionados pelas regiões das Américas e Ásia-Pacífico”, com subidas anuais de 5,2% e 2,6%, respectivamente, explica a CBRE.
A consultora frisa que a região EMEA – Europa, Médio Oriente e África – se manteve “comprometida pela recessão económica sentida em grande parte da Europa”, registando uma quebra de 0,4% nos custos de ocupação em espaços prime. Segundo a mesma fonte, os custos de ocupação de escritórios prime subiram em 74 mercados, desceram em 37 e mantiveram-se inalterados em 22 mercados.
Em Portugal, o custo de ocupação de um escritório é de 296,70 euros, que inclui o custo de renda e condomínio por metro quadrado. Este valor não sofreu alterações nos últimos 12 meses, refere o comunicado da CBRE, onde se explica que, no caso da cidade do Porto, o custo total consiste em 193,85 euros, o que traduz uma redução de 6,4%, “essencialmente devido à procura em baixa”.
“A recuperação do mercado de escritórios a nível global decresceu durante o último ano, afectado pela contínua crise da dívida europeia, desaceleração do crescimento nos mercados emergentes e omnipresente incerteza criada pelo “precipício orçamental” nos Estados Unidos”, declarou Raymond Torto, global chief economist da CBRE.
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