06 fevereiro 2013

Câmara de Castro Marim compra e recupera imóveis para minorar problemas de habitação


A Câmara Municipal de Castro Marim anunciou a aquisição de um conjunto de imóveis e a recuperação de outros que eram já propriedade da autarquia, como escolas desativadas, e entregou-as a famílias que careciam de habitação.

José Estevens, presidente da Câmara de Castro Marim, explicou que, nos últimos anos, a Câmara foi adquirindo imóveis no centro histórico da vila e realizou obras de recuperação para lhes dar condições de habitabilidade, numa medida que “conjuga a reabilitação urbana, a resposta social a famílias sem habitação e a ocupação de desempregados”.

“Ao todo, teremos uma dúzia de casas que têm vindo a ser adquiridas, recuperadas e entregues a famílias que estavam carentes de habitação, fazendo um contrato do tipo de habitação social”, afirmou o autarca.

José Estevens frisou que, assim, a autarquia tem “resolvido alguns problemas de habitação de pessoas que estavam sem casa, devolvendo alguma vida ao centro histórico, que tem vindo a sofrer uma tendência de abandono”.

“Fazemos investimento nas aquisições, nas recuperações, que têm sido feitas por administração direta e com emprego de mão-de-obra de pessoas que estão nos programas ocupacionais, subsidiados, que são integrados em equipas da Câmara Municipal”, disse.

José Estevens adiantou que a autarquia já terá gasto ao longo dos anos, na aquisição e na intervenção nos imóveis, cerca de 500 mil euros neste projeto.

O autarca sublinhou que a Câmara tem também utilizado os técnicos dos seus quadros para fazer os projetos de adaptação, requalificação e reconversão dos imóveis, uma vez que alguns não tinham como função a habitação.

“Temos feito esse trabalho internamente, com os serviços técnicos da Câmara, que têm agora algum folga porque as solicitações externas não são as mesmas de há uns tempos atrás”, acrescentou.

O presidente da Câmara de Castro Marim disse “estarem seis imóveis entregues”, dos quais um é uma escola primária que sofreu uma intervenção para poder ser habitada. Em breve vão ser entregues imóveis a outras duas famílias.

Além desta medida, o autarca disse que a autarquia poderá nos próximos três meses lançar um concurso para um conjunto de lotes na localidade de Monte Francisco, que irão “permitir a famílias com algumas posses poderem construir a sua própria casa”.

“A Câmara faz os projetos de engenharia e arquitetura, as famílias não têm gastos com essa parte do trabalho, e apenas terão de construir a sua residência”, disse o autarca, para quem esta medida não é onerosa para a autarquia, porque é num local que já está urbanizado em redor.

Fonte: iOnline

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