Em termos acumulados, o nível de absorção em 2012 situou-se nos 102 mil m2, refletindo um acréscimo de 16% face ao ano anterior. Contudo, a ocupação de espaços de escritórios na capital portuguesa ficou ainda muito aquém da média anual de aproximadamente 150 mil m2 verificada na última década. Também o número de transações registado foi o menor desde que se começou a apurar esta informação com maior rigor, com a evidência de apenas 185 negócios de ocupação de escritórios, menos 20 que em 2011.
As maiores transações do ano ocorreram na área de expansão da cidade (Praça de Espanha e 2.ª Circular), com a ocupação de 12 400 m2 pela Zon e de 7700 m2 pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A mudança de instalações destas empresas contribuiu para que esta zona registasse o maior nível de absorção de escritórios de Lisboa, destronando a liderança do Corredor Oeste, que foi sempre a com mais área ocupada.
As previsões económicas para 2013 mantêm o cenário de recessão, pelo que é expectável que se mantenha o fraco dinamismo a nível de transações de arrendamento de escritórios em Lisboa.
Por Cristina Arouca, Associate diretor na CBRE
Fonte: OJE
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