10 fevereiro 2013

Reabilitação: Melom triplica facturação


Com dois anos de existência, a empresa de reabilitação de imóveis tem 60 ‘franchisados’.

A empresa de reabilitação de imóveis nasceu em 2011, com 17 ‘franchisados'. Dois anos depois são já 60 os parceiros existentes. Para este ano, o objectivo da Melom é ambicioso: atingiu uma facturação de 6,1 milhões de euros.

No segundo ano de existência, a Melom triplicou a facturação. A empresa de reabilitação de imóveis facturou no ano passado 3,3 milhões de euros, três vezes mais que o valor conseguido no primeiro ano de actividade, 1,2 milhões de euros.

Em entrevista ao programa Grandes Negócios do ETV, o director-geral da Melom, João Carvalho, revela que os números "dão ânimo" para encarar 2013, mas também não esconde que ficaram aquém das expectativas de 4,5 milhões de euros. Para 2013, o responsável mostra uma "grande ambição" ao esperar uma facturação que totalize os 6,1milhões de euros.

Para atingir esse objectivo, a Melom Portugal conta com o empenho de todos os 60 ‘franchisados', já que "uma rede de franchising tem esta condicionante, por mais que se queira crescer, sozinhos não se consegue", revela João Carvalho. Ainda assim, dando "ânimo às unidades", o director-geral considera que é "possível" atingir a meta de 6,1 milhões de euros, assim como chegar ao break-even, algo que também já queriam ter alcançado, mas que a crise acabou por atrasar.

A Melom nasceu das mudanças nos sectores imobiliário e da construção. Na altura, João Carvalho trabalhava na Remax e começava a perceber-se que "a linha de futuro não era aquela", a de comprar casa.

Depois chegou o desafio de Manuel Alvarez Salamanca, também da Remax, para que João Carvalho estudadasse este mercado das remodelações. A inspiração veio dos Estados Unidos e do conceito "handyman", já que em Portugal "não existia uma empresa que fosse organizada e desse resposta aos problemas do quotidiano". É neste contexto que em Fevereiro de 2011 a Melom inicia a sua actividade, juntamente com os 17 ‘franchisados', todos eles "construtores civis que perceberam que o negócio estava a mudra e optaram por experimentar a Melom", avança o responsável.

Hoje, dois anos e 60 unidades depois, os ‘franchisados' são "engenheiros civis e arquitectos recém-licenciados para quem a Melom é um veículo para se lançarem na sua actividade."

Para fazer parte da família Melom é preciso um investimento entre nove mil e 20 mil euros, consoante o tipo de serviço prestado, se apenas uma unidade de pintura, por exemplo, se uma unidade mais completa, que tenha todos os tipos de serviço, desde obras a canalizações. Depois de feito o investimento, o ‘franchisado' paga um valor mensal à sede "para pagamento da estrutura da Melom Portugal, uma outra parte que serve para fundo de marketing e ainda 3% de valor de royalty em todas as obras de execução."

João Carvalho não esconde a ambição de novos voos para a Melom. Desde o início "procurámos que a fonética do nome fosse fácil em qualquer país e também registámos a marca internacionalmente" com vista à internacionalização. No entanto, não é algo a acontecer para já, pois primeiro pretendem "ensaiar" a marca em Portugal.

[artigo publicado na edição de 7 de Fevereiro do Diário Económico]

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