22 março 2013

Century 21 quer recrutar 500 pessoas este ano


A mediadora Century 21 pretende recrutar 500 pessoas para reforçar a liderança no segmento de venda de imóveis da banca. Em 2012, esta empresa transaccionou 1.200 casas que são propriedade de bancos, e que representam cerca de 25% das 4.900 habitações que vendeu. 

A filial portuguesa da mediadora norte-americana pretende contratar 50 directores, 40 administrativos e 410 comerciais.

Ricardo Sousa (na foto), administrador da Century 21 Portugal, justifica o porquê desta fluxo de contratações num mercado que está em crise. "Com a complexidade actual do processo compra, venda e arrendamento de casa, os serviços de intermediação imobiliária estão a ser cada vez mais procurados e necessários. Este facto é demonstrado pela evolução da percentagem das transacções imobiliárias com intervenção de mediadores imobiliários especializados que é hoje superior a 60%, enquanto em 2010 era inferior a 50%".

No ano passado, a Century 21 fez 4.900 vendas, que representam um crescimento de 22% face a 2011, e que traduzem um volume de negócio mediado de cerca 250 milhões de euros. Actualmente, 50% da compras de casa mediadas por esta rede são pagas a pronto.

Este aumento não teve, no entanto, repercussões na facturação da mediadora, uma vez que o preço médio teve uma quebra de 15%, passando de 100 mil euros parra 85 mil euros.
Em consequência, o volume de facturação acumulado foi de cerca de 10,2 milhões de euros face aos 10,4 milhões de euros do ano anterior. 

O sector de arrendamento representa hoje cerca de 50% das transacções na rede. Os imóveis arrendados na rede Century 21 valem em média menos de 400 euros, e o seu peso nos resultados da operação em 2012 atingiu os 15%. 

Ricardo Sousa identifica que o sector imobiliário nacional é caracterizado por uma multiplicidade de pequenas empresas, pouco estruturadas e sem recursos para investir em processos de reestruturação para responderem aos desafios do mercado actual.

"O processo de concentração é inevitável, seja dentro das próprias redes em mercados mais saturados, seja por parte dos pequenos operadores imobiliários que se unem com às redes imobiliárias de abrangência nacional", avança. 

Fonte: Negócios

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.