27 março 2013

Oásis Atlântico vende apartamentos a 125 mil euros no Salinas Sea


O grupo Oásis Atlântico – Hotels & Resorts, cadeia hoteleira portuguesa com unidades no Brasil e Cabo Verde, já entregou os primeiros cinco apartamentos no Salinas Sea, um empreendimento de turismo residencial, localizado na ilha do Sal, em Cabo Verde, em fase de conclusão. 

De acordo com Mário Antão, administrador executivo da área de imobiliário do grupo Oásis Atlântico, “estes cinco apartamentos são especiais e, por isso, as suas características foram de encontro às exigências e aos pedidos dos clientes”. 

Os apartamentos do Salinas Sea têm tipologias T0 e T1, com áreas úteis entre os 36 m2 e os 145 m2, correspondendo alguns a suítes de luxo, sobre o mar. Os preços de venda variam entre “cerca de 125 mil euros e próximo dos 300 mil euros”, refere. Com 285 unidades de alojamento, o Salinas Sea está a ser comercializado em regime de propriedade plena. Ou seja, o comprador é o único proprietário da fração adquirida, cedendo a mesma ao grupo Oásis para exploração hoteleira durante 48 semanas por ano, obtendo assim uma rentabilidade de 7,5%.

De acordo com Mário Antão, a comercialização do produto imobiliário do Salinas Sea é feita de forma a abordar vários mercados: o segmento leisure - onde o investidor particular compra com o objetivo de utilizar a unidade de alojamento durante quatro semanas por ano e o resto do tempo entrega-a para exploração - o segmento de investimento - onde o investidor particular adquire a unidade de alojamento com o exclusivo objetivo de obter um rendimento, além da valorização do imóvel, e, finalmente, o segmento institucional – onde, através de fundos internacionais, colocam o produto recorrendo a soluções tecnicamente mais elaboradas. “Obviamente, o objetivo destes fundos, é também a rentabilidade e a valorização dos ativos adquiridos”, adverte o responsável. 

A decoração dos apartamentos foi entregue ao arquiteto Zinho Antunes, que trabalhou com a designer de interiores Maria do Carmo Castelo Branco, tendo como elementos decorativos as sedas naturais, tecidos de autor, design único e de autor de peças de mobiliário, serigrafias de artistas portugueses e africanos, tapetes lã natural, entre outras características.

Entrevista a Mário Antão

Neste momento qual é o balanço da comercialização dos apartamentos do Salinas Sea?
Apesar da crise imobiliária o Salinas Sea Resort é um produto que tem tido uma assinalável aceitação no mercado. Quando falamos deste empreendimento e do seu sucesso temos que considerar duas perspetivas, a primeira imobiliária e a segunda hoteleira. De fato trata-se de um empreendimento que está a ser vendido a vários investidores em regime de propriedade, plena sujeita a um contrato de exploração turística. Uma vez em exploração e já na perspetiva hoteleira, funcionará com a categoria de hotel com a classificação de cinco estrelas, tendo já sido considerado por alguns dos maiores operadores turísticos internacionais como uma das melhores e mais amigas do ambiente infraestruturas hoteleiras de Africa.

Qual é a estratégia comercial seguida para captar clientes nacionais e estrangeiros?
Logo que o empreendimento esteja concluído iniciaremos a sua exploração, mantendo a estratégia de vendas, esperando melhorar, ainda mais, a nossa penetração no mercado por via do efeito utilizar para avaliar. Ou seja, receber os clientes, mostrar-lhes o resort em funcionamento e deixá-los decidir depois. 

Houve alteração na estratégia comercial no Salinas Sea devido ao aprofundar da crise económica?
Sim, quando definimos a estratégia de comercialização existia uma enorme procura por parte dos clientes de leisure e todo o plano de comercialização foi pensado para esse mercado. Face à conjuntura atual, que, felizmente, percecionámos logo na fase inicial da crise, foi ajustada toda a estratégia reorientando a comercialização para segmentos bastante mais sofisticados, mais objetivamente fundos internacionais, basicamente sediados em Inglaterra e mercados emergentes. Esta será uma estratégia a manter para os próximos projetos imobiliário-turísticos que temos para Cabo Verde. 

Tendo em conta que se aproxima a Páscoa, qual é a expectativa em termos de ocupação turística nos projetos do grupo Oásis?
A ocupação turística na Páscoa em Cabo Verde será, nos nossos hotéis de praia, de 100%, ou seja, estamos esgotados. Quanto ao Brasil teremos também uma excelente taxa de ocupação. 

Fonte: Público

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