Reabilitar está na ordem do dia! As empresas, o poder central e local e os cidadãos reconhecem a sua importância e, mais do que isso, estão no terreno. Não se trata já só de um movimento pontual, com intervenções localizadas, mas de uma ação que está a generalizar-se, com quarteirões inteiros a serem intervencionados e as cidades mobilizadas para a necessidade de requalificarem o seu património, o que aliás tem, além de todas as vantagens conhecidas a nível económico e social, um impacto positivo também sobre o turismo e a capacidade de atrair turistas.
Mas se é verdade que a reabilitação urbana é hoje muito mais desenvolvida do que há cinco ou seis anos atrás, também é verdade que este processo de transformação tem sido lento e ainda acontece a dois ritmos. Por um lado, é já uma realidade consistente nas duas principais cidades portuguesas, nomeadamente Lisboa e Porto, mas nas restantes cidades, não existe ainda um movimento tão dinâmico. Em parte, este ritmo nas restantes cidades tem a ver com os apoios públicos, já que a criação de SRU’s facilita todo o processo, principalmente a nível da aprovação dos projetos e, a ausência funcional destas estruturas, tem tido impacto neste movimento. Por outro lado, de uma forma generalizada, pensamos que existem dois grandes constrangimentos ao desenvolvimento de projetos de reabilitação, nomeadamente a capacidade de alocar lugares de estacionamento à maior parte dos projetos e a dificuldade que é transversal a todos os sectores da economia: a escassez de financiamento.
Na Schmitt+Sohn estamos empenhados na reabilitação urbana e a nossa aposta neste sector não é recente. De facto, há já vários anos que desenvolvemos soluções técnicas e elevadores para este segmento, estando capacitados para acompanhar todos os agentes - privados, quer particulares quer empresariais, e públicos - neste processo. Mas mais do que abordarmos a reabilitação urbana no âmbito do desenvolvimento do nosso negócio, estamos também comprometidos com este setor enquanto movimento que tem impacto na requalificação das cidades e na melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes. E daí apoiarmos quer a Semana da Reabilitação Urbana, quer o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, as duas primeiras iniciativas desta área verdadeiramente abrangentes e que têm a capacidade de abordar a reabilitação urbana nas suas mais diversas perspetivas.
Por Miguel Franco, Administrador da Schmitt+Sohn
Fonte: VI
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