03 abril 2013

InovaDomus propõe reabilitação criativa


A InovaDomus - Associação para o Desenvolvimento da Casa do Futuro - promove hoje uma jornada pública sobre a relação entre "Criatividade e Reabilitação Urbana", para demonstrar que recuperar casas antigas é atualmente "a solução mais económica e sustentável".

Em causa está a primeira edição do "Dia da Inovação", em que a entidade constituída pela Universidade de Aveiro e por 11 empresas do setor da habitação acolhe em Ílhavo dois workshops sobre reabilitação imobiliária e ainda um concerto por instrumentos à base de materiais de construção, como autoclismos, revestimentos cerâmicos e luminárias, segundo o presidente da associação.

O objetivo do evento é explorar coletivamente as potencialidades da reabilitação urbana e, para o presidente da InovaDomus, isso passa por "acabar com o paradigma de que a construção de raiz é melhor do que a recuperação de uma casa antiga".

"No momento difícil que se vive hoje no país e no setor da construção em particular, a reabilitação urbana é a melhor solução", garantiu à agência Lusa António Oliveira, acrescentando que "dar futuro às casas do passado é uma aposta digna, de qualidade, que assegura uma habitação tão ou mais confortável do que uma construção nova e que, além de ambientalmente mais sustentável, é também financeiramente mais vantajosa".

O edifício onde a InovaDomus promove o seu "Dia da Inovação" deverá, a curto prazo, refletir todos esses benefícios, já que, tratando-se de um imóvel "com cerca de 80 anos e há muito desabitado", será agora sujeito a diversas intervenções apontadas como exemplo de boas práticas na área da reconstrução, adiantou.

O restauro deverá incluir 16 tipos diferentes de intervenção, que, confrontando patologias e soluções, irão depois funcionar como guias para as respetivas especialidades, entre as quais as de acústica, domótica, iluminação e climatização.

A prioridade será sempre garantir inovação conceptual, científica e tecnológica em novos produtos e processos, o que, segundo António Oliveira, não invalida o recurso a “soluções simples, económicas e não intrusivas”.

Dirigindo-se tanto aos profissionais do sector como ao consumidor em geral, António Oliveira disse querer ainda sensibilizar o público para a necessidade de acautelar uma maior conservação das suas habitações.

Fonte: OJE

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