Aproximando-se o final do primeiro semestre, é já previsível a confirmação das expectativas de que este vai ser um dos piores anos para o setor imobiliário de escritórios na capital portuguesa, à semelhança do que se verificou em 2011.
De facto, nesse ano a ocupação bruta de escritórios em Lisboa foi de apenas 87 650 m2, com 30 801 m2 na primeira metade do exercício. Já este ano, os dados apurados pelo LPI indicam uma absorção bruta de 19 830 m2 até maio, antecipando um primeiro semestre abaixo dos 30 mil m2.
Note-se, ainda assim, que 45% do número de negócios realizados resultam da expansão da área ocupada (25% das transações) e da criação de novas empresas em Lisboa (20%). Esta quota é muito superior aos 36% verificados no ano passado e reflete o bom desempenho de algumas empresas e a atratividade da cidade para a instalação de novos negócios.
Os serviços a empresas e TMT (tecnologia, media e telecoms) & utilities mantêm-se como os setores de atividade mais dinâmicos com, respetivamente, 20 e 17% do total de negócios realizados nos primeiros cinco meses do ano.
Por Cristina Arouca, Associate director na CBRE
Fonte: OJE
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