Entre abril e maio, o segmento de escritórios na capital portuguesa tornou a registar uma contração na absorção, depois de ter tido uma tendência de crescimento durante o primeiro trimestre do ano, avança a Jones Lang LaSalle.
Após um primeiro trimestre em que o comportamento mensal da absorção no mercado de escritórios em Lisboa evidenciou uma tendência de crescimento, os dois meses entretanto decorridos do segundo trimestre inverteram o curso, revelam os dados do Office Flashpoint da Jones Lang LaSalle. De acordo com a análise da consultora, maio é o segundo mês consecutivo a registar uma contração no indicador.
A absorção de escritórios em Lisboa em maio totalizou 2.987 m2, o que evidencia uma descida de cerca de 37% face a abril último (em que se registaram 4.715 m2) e de 62% em relação a igual mês do ano passado (7.904 m2).
Em termos acumulados, os primeiros três meses do corrente exercício estiveram praticamente nivelados com o período homólogo, em que a variação foi de -6%. Mas, destaca o estudo, os meses de abril e maio fazem com que o desempenho até à data (i.e., nos primeiros cinco meses de 2013) esteja a registar uma variação de -37% face ao acumulado em igual período de 2012 (19.830 m2 vs. 31.408 m2). A Jones Lang LaSalle declara que é a consultora "com a maior quota de mercado no acumulado deste ano", tendo sido "responsável pela colocação de cerca de 5.700 m2", o "equivalente a quase 30% do total transacionado no mercado".
No cômputo geral, foram realizadas 11 operações em maio, a maior das quais totalizou 864 m2 e diz respeito à instalação da Sitel no Central Office. A zona 5 - Parque das Nações - foi a mais dinâmica, dado que concentrou 57% do take up no mês passado. Também em termos acumulados, de acordo com a análise, esta é a zona com o melhor desempenho, tendo acolhido 26% da área arrendada nos primeiros cinco meses de 2013.
Em termos de procura, as empresas na área de TMT (tecnologia, media e telecoms) & utilities foram as mais ativas em maio, garantindo 40% da ocupação de escritórios, num total de 1.190 m2. Já a área mais dinâmica em termos de procura nos primeiros cinco meses deste ano foi a de "serviços empresas", que totaliza 22% da absorção durante o período, num total de 4.272 m2.
No mês de maio, mais de metade das operações (53%, num total de 1.589 m2) foram motivadas pela expansão de área, enquanto, no acumulado do ano, 55% da área ocupada (no total de 10.869 m2) foi gerada pela mudança de instalações.
Fonte: OJE
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