01 julho 2013

Futuro: Prédios respiram poluição e limpam o ar


O futuro já começou, na realidade, no que toca a edifícios ecológicos nas cidades, que ajudam a controlar ou eliminar a poluição e criam as cidades sustentáveis das próximas gerações. Para muitos, porém, ainda é novidade a possibilidade de um edifício poder ser revestido a algas que transformam a poluição em ar puro e produzem energia.

Os edifícios do futuro não vão ser apenas locais onde trabalhamos, comemos e socializamos ou habitamos - podem vir a desempenhar papéis sistémicos, fazendo parte da geração de energia, do tratamento de lixo (reciclando) ou do controlo do ambiente.

Segundo o Co.Exist, um site dedicado à "inovação e às ideias que mudam o Mundo", os edifícios do futuro vão funcionar como "pulmões" urbanos, contribuindo para eliminar poluição, criar energia limpa e purificar o ar.

Quer ver cinco exemplos concretos? Nós resumimos:

1) O edifício ar condicionado
Imaginado por três designers, este edifício possui quintas hidropónicas no telhado que absorvem dióxido de carbono, o revestimento absorve as partículas da poluição, enquanto o dióxido de titânio usado na fachada decompõe o dióxido de nitrogénio (poluente) e captura água.

2) Oásis urbano
Desenhado em forma de concha, o Oásis Urbano pretende ser "carbono zero" e eliminar o dióxido de carbono, contribuindo para o combate ao aquecimento global. A ideia é um edifício que consegue puxar o ar através de tubos na sua estrutura, limpando os poluentes através de filtros.

3) Fluxos tripartidos
É o nome do edifício que pretende combater a poluição próxima, mas também gases de efeito de estufa provenientes de aterros fora da cidade. Os detritos dos aterros seriam convertidos em biogás e em biocarvão, utilizando a energia para retirar e limpar o ar poluído das ruas das cidades.

4) Nuvem de píxels
Um edifício modular que pode ser acrescentado ou diminuído conforme a qualidade do ar ao longo dos tempos. A ideia da "nuvem de píxels" é maximizar a área de revestimento e, assim, capturar o máximo de poluição possível. Neste design, o ar é conduzido num sentido descendente e aquecido em tanques pressurizados, que decompõem o CO2. O que resta é vapor, que é libertado e envolve o edifício em vapor - daí a "nuvem".

5) Fórmula alga
É um edifício especial, rodeado de tubos de algas, à semelhança de um outro que já existe e que funciona à base de algas: estas revestem o exterior, crescem e multiplicam-se, fornecendo resíduos que são transformados em biogás. Os tubos, neste caso, são utilizados para puxar o ar das ruas até ao topo, onde é inserido num lodo ali existente e que, através da fotossíntese, absorve o CO2 e produz oxigénio, que é libertado.

Aqui pode ver outro exemplo, neste caso uma simulação de como Manchester pode ser transformada até 2050 e como poderão ser as cidades ecológicas e os edifícios verdes do futuro, segundo a empresa de engenharia Arup.

A Siemens é, a nível global, uma das empresas que mais investe em investigação e desenvolvimento de edifícios e cidades sustentáveis do futuro, procurando desde já estar na linha da frente para o fornecimento de soluções. Para estar a par do que mais avançado há no Mundo, publica o seu Green Cities Index. Veja aqui como se classifica a sua cidade.

Fonte: iOnline

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