De acordo com o Wall Street Journal, depois de vários anos de olhos postos em casas e edifícios de luxo, os investidores asiáticos voltam agora as suas atenções para edifícios de escritórios, casas e lojas mais pequenas na Europa e na América do Norte. Procuram retornos estáveis e diversificados, longe dos mercados da terra natal, que consideram voláteis.
Durante o primeiro semestre deste ano, os investidores privados asiáticos fizeram investimentos na ordem dos 1,9 biliões de dólares em propriedades comerciais, de acordo com dados do Real Capital Analytics, um valor muito superior aos 551,5 milhões de dólares em imobiliário americano comprados pelos mesmos em 2012.
Os ricos asiáticos, grande parte deles com fortuna feita no imobiliário nos seus países natais, procuram diversificar o investimento no estrangeiro. Para eles, as rendas mais estáveis e de longa duração dos mercados do Ocidente mais maduros, são mais atrativas, e têm melhores retornos que o mercado imobiliário “quente” de Hong Kong e Singapura.
A média dos arrendamentos asiáticos é fixada em 3 anos, enquanto que em Londres ou Nova Iorque é de 15 ou 20 anos. Além disso, as yields para escritórios em edifícios prime têm valores de 5% a 6% nestas cidades, face aos 3% a 4% em Hong Kong e Singapura.
A maior parte dos negócios, é feita em “core properties” em localizações centrais. Especialistas do imobiliário afirmam que os investidores estão, no entanto, cada vez mais aventurosos, e procuram cada vez mais outras cidades mais pequenas.
Veja o artigo completo no Wall Street Journal: Asian Investors Setting their Sights on Smaller Properties, Smaller Cities
Fonte: VI
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