A agitação sentida nos mercados financeiros e bolsistas fez-se sentir menos do que o previsto na Europa, e a procura e atividade do mercado imobiliário manteve-se elevada no 2º trimestre do ano, com as transações a atingir os 32 mil milhões de euros. Este foi o 2º trimestre mais ativo desde 2007.
A par disso, registou-se uma diminuição de 4% na atividade do início do trimestre, embora os volumes de investimento tenham crescido 8,6% comparativamente ao período homólogo.
Como seria de prever, o investimento estrangeiro teve um peso fundamental na maior parte dos setores, sendo que apresentou um crescimento de 15% face aos 5% de investimento nacional.
De acordo com a Cushman & Wakefield, a procura dos grandes fundos de pensões e fundos de estados soberanos está mais focada em grandes volumes de investimento, continuando os 3 principais mercados – França, Alemanha e Reino Unido – a liderar o mercado, representando 62% do capital investido no trimestre.
No entanto, a sua quota de mercado desceu devido ao aumento da importância de outras localizações como a Europa do Sul que cresceu 94%, o Benelux, 70% e a Escandinávia, 30%.
Luís Rocha Antunes, partner e diretor de investimento da C&W em Portugal, afirma que «muitos investidores estão ainda bastante focados nos mercados core mas estão cada vez mais a procurar oportunidades, como por exemplo o forte desempenho da Europa Central e de Leste no 1º trimestre, mas também o regresso de alguns mercados da Europa do Sul que ganharam terreno no último trimestre, com particular destaque para alguns grandes negócios no setor de escritórios».
O responsável continua que «o aumento das taxas de juro a longo prazo, facto que preocupa os mercados globais, poderá ser inevitável mas ainda não está iminente. Os investidores deverão ter em mente que as taxas de juro continuarão baixas por mais algum tempo», comenta.
Fonte: VI
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