09 outubro 2013

Compra de casa com recurso ao crédito aumenta no Alto Alentejo


IMOnews Portugal
No Alto Alentejo mais de 75% dos clientes da Century 21 que adquirem imóveis fazem-no com recurso ao crédito em condições mais vantajosas para imóveis da banca.
Nas freguesias rurais da região do Alto Alentejo a oferta imobiliária é constituída, essencialmente, “por casas tradicionais alentejanas, com/sem terreno adjacente de pequena dimensão, que eram utilizadas como segunda habitação por famílias dos grandes centros urbanos ou por imóveis recebidos por heranças que foram hipotecados e hoje foram entregues ao banco”, explica Sérgio Cartaxo, diretor-geral da Century 21 Porta do Alentejo.

Já nas zonas urbanas dos concelhos que integram os distritos de Beja, Évora e Portalegre, predominam os imóveis residenciais de gama média-baixa, de tipologias T2 e T3, com predominância de imóveis provenientes de habitação social ou de cooperativa.

Na opinião do responsável da mediadora Century 21, “as vendas são feitas, essencialmente, a clientes finais para sua habitação própria permanente ou para 2ª habitação”. Alerta, contudo, que, neste momento, estes clientes muito dificilmente conseguiriam adquirir outros imóveis sem ser de desinvestimento, atendendo às restrições de concessão de crédito e à percentagem dos valores financiados”. Assim, hoje, mais de 75% dos nossos clientes que adquirem estes imóveis fazem-no com recurso a crédito, em condições mais vantajosas.

A oferta imobiliária nos centros urbanos dos concelhos do Alto Alentejo é constituída, essencialmente, “por imóveis destinados a uma gama média-baixa, em que o preço de venda varia entre os 70 mil e 120 mil euros, enquanto nas freguesias rurais os imóveis variam entre os 20 mil e os 60 mil euros, dependendo do estado atual do imóvel e a sua dimensão”, acrescenta Sérgio Cartaxo.

Neste momento a oferta do Millennium bcp disponível nesta região é muito diversificada e está espalhada um pouco pelas principais cidades e vilas da região. “Temos imóveis que vão desde pequenas propriedades agrícolas, espaços comerciais para diversos fins, armazéns e terrenos urbanizados”, refere.

Na sua opinião a oferta de escritórios é que muito sazonal, atendendo a que este foi um produto que nunca foi desenvolvido pelos construtores e promotores. Em contrapartida desenvolveram sempre projetos para lojas de rua, mas que tinham diversos fins e que depois podiam ser transformadas em escritórios.

Procura para arrendamento

Na cidade de Évora, o mercado de arrendamento é caracterizado por uma grande procura em relação à oferta existente. Este facto deve-se a que, ao longo dos anos, a bolsa de imóveis existentes para arrendamento não aumentou. “Contudo, com a chegada da fábrica da Embraer e de outras empresas associadas, em conjunto com os alunos da Universidade, levou a que a procura tenha aumentado exponencialmente para a oferta existente”.

Segundo Sérgio Cartaxo, “temos tentado, ao longo dos últimos anos, incentivar os investidores a adquirirem imóveis para arrendamento e incentivando - os a que diversifiquem parte das suas poupanças em imóveis, tendo em conta que hoje a taxa liberatória dos depósitos a prazo é igual à dos rendimentos prediais”.

Millennium bcp com oferta de imóveis de 2ª habitação

A oferta de imóveis do Millennium bcp no Alto Alentejo é diversificada e destinada a diversos fins, incluindo imóveis de segunda habitação. “Temos seis montes (courelas) interessantíssimos para quem queira uma boa segunda habitação, com um largo terreno a volta, algumas (poucas) habitações nos centros das cidades, especialmente em Évora e Beja e outras num conjunto de aldeias e vilas nos arredores destas grandes localidades”, adianta José Araújo, diretor do Millennium bcp.

Na opinião do responsável, “trata-se de uma região com uma oferta para todas as gamas e até com boa dinâmica imobiliária pois já vendemos, este ano, cerca de 30 imóveis no valor médio de 71 mil euros localizados, sobretudo, em Elvas e Évora”.

Neste momento a oferta do banco totaliza 77 imóveis, no valor médio de 95 mil euros. É constituída por 33 imóveis de habitação, anteriores a 1980 e com um preço médio 49 mil euros, repartido em apartamentos e moradias (com áreas médias de 130 m2), na sua maioria com dois quartos. Os imóveis são localizados sobretudo em Évora, Elvas, Portalegre e Portel. A oferta do Millennium bcp é constituída, também, por frações de outros segmentos de mercado. “Na verdade, há lojas e armazéns bem localizados, é uma região, diria, com uma oferta completíssima, variada e atraente até porque está com desconto em catálogo, até ao final do ano, e se o mercado for lesto a responder pode ainda aproveitar descontos adicionais de 10%, mais 2%, pelo que sugerimos visitas urgentes às nossas sucursais e um estudo das ofertas da zona através do nosso portal de imóveis”, alerta José Araújo. Assim as frações não habitação são 44, localizados em Évora, Portalegre e Vila Viçosa (preço médio 138 mil euros) distribuído por comércio (área média de 50 m2) e terrenos (área média 400 m2 nos urbanos), mas, também, por instalações industriais e armazéns (com mais de 500 m2). No caso da cidade de Beja o Millennium bcp tem para venda 15 imóveis com um valor médio de 68 mil euros. Destes, oito são imóveis de habitação, no valor médio de 39 mil euros, constituídos por apartamentos e moradias T2, com a construção anterior a 1980.

Os imóveis não habitacionais são 7, no valor médio de 100 mil euros, destinados a comércio, serviços e escritórios e com áreas médias de 190 m2.


Fonte: Público

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