23 outubro 2013

Procura de casas da banca na Grande Lisboa é significativa


Os mediadores confirmam que há uma maior procura de imóveis para habitação própria e para revenda. A procura de casa para arrendamento em Sintra é interessante, o que estimula o investimento.
A procura de habitação por parte de clientes finais e investidores, nos concelhos da cintura de Lisboa, continua a ser bastante significativa, sendo que o valor médio dos imóveis é dos mais elevados da carteira do Millennium bcp.
“Esta é uma das zonas mais dinâmicas na procura dos nossos imóveis como os números o demonstram: 260 imóveis vendidos – no valor global médio de 101 mil euros – sendo que 194 são moradias e apartamentos, no valor médio 100 mil euros, e 66 são imóveis de não habitação, com valor médio de 104 mil euros”, adianta José Araújo, diretor do Millennium bcp.

Constata-se, assim, que é nesta zona da grande Lisboa que os valores médios dos imóveis, da carteira do banco, se apresentam mais elevados. 

A procura de casa por parte de investidores, para colocar no mercado do arrendamento, é significativa em alguns dos concelhos da Grande Lisboa. Na opinião de José Araújo verifica-se que existe nesta zona “a compra, como investimento, para colocar no mercado de arrendamento, ou para revenda”, refere.

Obviamente, sendo esta uma zona da cintura de Lisboa é significativa também a procura de casa para primeira habitação, por parte de casais jovens. Em alguns dos concelhos da cintura de Lisboa é visível a procura de habitação por parte dos estrangeiros, especialmente atraídos pelas vantagens do Golden Visa. “São sobretudo os casos dos imóveis localizados nas zonas nobres da cidade e sobretudo em cidades como Cascais”, adianta José Araújo.

Imóveis não habitacionais

Na campanha Mês das Oportunidades, que o banco tem em vigor até 31 de Dezembro, a carteira de imóveis nesta zona é constituída por 309 imóveis em venda, dos quais 73 são de habitação, maioritariamente constituídos por imóveis T2 e T3, com valores médios de 151 mil euros e áreas médias de 123 m2. 

A carteira de imóveis comerciais e de serviços é constituída por 236, com valores médios em venda de 173 mil euros. No caso das lojas e escritórios as áreas médias são de 157 m2.

Predominam os imóveis destinados a uma gama média de clientes. De acordo com José Araújo o banco tem vários imóveis não habitacionais para venda, desde pequenas lojas, escritórios, e armazéns. “Nesta região existem zonas industriais e comerciais dinâmicas e, por isso, no centro de algumas cidades temos edifícios de escritórios inteiros e armazéns de áreas consideráveis, bem perto de boas zonas de circulação”. Acrescenta que, “este facto permite que os investidores ou os empresários tenham da parte do BCP todo o apoio para os ajudar a escolher e a encontrar a melhor solução para as suas necessidades”.

Sintra: Procura de imóveis para arrendar aumentou 

No concelho de Sintra a procura de apartamentos para arrendar aumentou o que leva os investidores a apostarem neste negócio. De acordo com Graça Alves, sócia gerente da Century Catisol, “há investidores a comprarem um, dois imóveis, para depois reformularem e colocarem no arrendamento”. Embora as vendas concretizadas, especialmente no caso dos clientes finais, esteja muito dependente da concessão do crédito em condições muito vantajosas, Graça Alves, adianta que o “mercado dá sinais de que está a recuperar”.

Contudo, na sua opinião, a concretização das vendas está muito dependente do bom acompanhamento que é feito ao cliente, “senão com tanta informação que existe, ele perde-se”. No caso da aquisição de imóveis, Graça Alves salienta o facto de existirem também investidores que procuram revender a sua posição, no prazo contratual dos 90 dias. Um negócio que demonstra que o imobiliário começa a apresentar uma melhor dinâmica nas vendas.

Em relação à compra de habitação para colocar no arrendamento, Vítor Dias, responsável da mediadora CND, de Rio de Mouro, considera “que existe cada vez maior a procura, mas o fenómeno do mercado, com imóveis a baixo preço, fomentou a aquisição de muitos, por empresas ou particulares, o que aumentou a oferta e diretamente fez diminuir os valores das rendas”.

Na sua opinião a oferta existente no concelho de Sintra é constituída por imóveis, regra geral, com preço acessível e com boa relação com o valor de mercado. Contudo, alerta que alguns dos imóveis com preços mais baixos estão em mau estado de conservação. Em relação aos preços médios considera que existe um pouco de tudo: “desde apartamentos, na Tapada das Mercês, a 25.000 euros, com 51 m2 de área, até moradias na Quinta da Beloura, com 360 m2, que custa, 471.000 euros”. Em relação à oferta comercial considera que existe produto para vários preços, conforme a localização.


Fonte: Público

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