Assim, este relatório adianta que se assistiu a um aumento de 10% no volume total de investimento na Europa Ocidental, que chegou aos 54.100 milhões de euros.
Nomeadamente em Portugal, o volume de investimento no 1º semestre deste ano ficou na ordem dos 190 milhões de euros, um claro aumento face ao mesmo período em 2012.
O foco de interesse dos investidores continuam a ser os activos prime, nomeadamente por parte de investidores estrangeiros, e há várias operações de investimento a ser trabalhadas até ao final do ano. Pedro Valente, responsável pelo departamento de Capital Markets da Worx, defere que «no decorrer do 2º semestre estão em perspectiva vários negócios de grande dimensão na área dos escritórios. Com vários investidores internacionais a concluir operações de investimento».
O dinamismo neste período de tempo deveu-se, sobretudo, às transacções na área de retalho, que representaram uma fatia de 70% do total de investimento aplicado, embora inclua a compra de 50% do CascaiShopping por parte da Sonae, uma operação de grande dimensão.
No que diz respeito ao retalho, o comércio de rua continua a destacar-se por registar resultados em contraciclo, nomeadamente nas zonas prime, como a Avenida da Liberdade e o Chiado, especialmente procurados por marcas de luxo.
O responsável destaca a venda da loja da Nike na Rua Garret nas operações de retalho deste semestre, considerando que esta «demonstra que o comércio de rua se impõe como uma opção muito atractiva para os investidores que apostam em activos em zonas prime e em arrendamentos de longa duração com inquilinos fiáveis. É de salientar também que os investidores nacionais são os grandes responsáveis pelo aumento do volume de negócios no 1º semestre estando atentos a boas oportunidades de investimento».
Fonte: Público
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