O regresso do pequeno aforrador ao mercado imobiliário é evidente. Na carteira do Millennium bcp, a aquisição de imóveis para posterior arrendamento representou 30% das vendas residenciais e 10% das não residenciais.
Quase um terço das vendas de imóveis habitacionais (cerca de 30%) concretizadas em 2013 pelo Millennium bpc, considerando quer leilões, quer períodos de campanhas quer a mediação tradicional, foram geradas na motivação de comprar para posteriormente colocar no mercado de arrendamento, e obter, desta forma, um rendimento adicional. No segmento não residencial, essa quota foi de cerca de 10%.
Esta é uma tendência que tem vindo a ganhar corpo nos últimos dois anos em Portugal, com os pequenos aforradores a voltarem a olhar para o imobiliário com uma classe de investimento alternativa para potenciar as suas poupanças e gerar rendimentos.
Para José Araújo, da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, “com a crescente procura de arrendamento por uma faixa etária mais jovem e também pelas famílias que optaram por se libertar das suas hipotecas, era natural que os aforradores diversificassem os seus investimentos”.
Aliás, “esta nova procura era esperada e desejada pelo mercado”, sublinha, sendo impulsionada por factores como o aumento dos preços do imobiliário, os baixos níveis obtidos nas taxas de depósito e uma lei de arrendamento que veio agilizar os despejos e também permitir uma atualização do valor das rendas.
Este é um mercado que tem estado a ser observado com naturalidade, e no qual o banco considera poder ter um papel dinamizador, com uma oferta de imóveis bastante diversificada e com preços muito competitivos, quer nos principais centros urbanos quer em zonas limítrofes das grandes cidades. Conforme revelou José Araújo, atualmente o Millennium bcp possui uma carteira de habitações com as tipologias mais procuradas para este tipo de compra e que poderão proporcionar yields atrativas. São mais de 340 apartamentos de tipologias T0 a T2, essencialmente localizados nas zonas limítrofes de cidades como Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Leiria e Setúbal, os quais “face aos seus preços de venda, podem proporcionar yields mais aliciantes do que nos centros das cidades, onde há menos produto e, por isso, com preços de venda mais elevados”, sublinha o responsável. De facto, de acordo com dados disponibilizados pela Confidencial Imobiliário, pode-se verificar que o diferencial entre os valores de renda pedidos nas principais cidades e os pedidos nos concelhos limítrofes é menor do que o diferencial entre os preços das casas (em oferta) para as mesmas zonas, de onde se pode pressupor uma taxa de rentabilidade mais elevada no segundo caso.
Isto é, o valor médio de uma casa em venda por exemplo em Lisboa é mais do dobro do que é pedido no Seixal (preços médios de 2.602€/m2 vs 1.226€/m2, respetivamente), enquanto que as rendas médias pedidas para casas nos dois concelhos apresentam um diferencial menor (9,7€/m2em Lisboa e 5,0€/m2 no Seixal ). Se tomarmos como exemplo os concelhos do Porto e Gaia, no caso da habitação em oferta para venda o diferencial de preços é de 1.573€/m2 para 1.045€/m2, respetivamente, e nas rendas pedidas, a comparação é entre 6,3€/m2 e 4,8€/m2.
Lojas e armazéns também conquistam investidores
Apesar da habitação ser o segmento mais dinâmico nesta opção de comprar para arrendar, os imóveis de usos não residencial têm vindo a conquistar espaço neste mercado. “Começamos a ter um conjunto de investidores que estão a procurar fazer uma carteira de lojas e armazéns”, com o objetivo, em muitos casos, de colocar posteriormente em arrendamento, além de terem uma “expectativa de valorização do mercado”, diz José Araújo. Também neste segmento, o Millennium tem boas oportunidades, possuindo uma carteira diversificada de lojas em locais centrais de grandes cidades como Lisboa, Setúbal, Porto, Braga, Aveiro e Leira, “com preços muito competitivos”.
No total são mais de 200 espaços de valor inferior a 50.000 euros, sublinha o responsável pela Direção do Negócio Imobiliário do Millennium bcp. De facto, também estes imóveis parecem constituir boas oportunidades para os pequenos aforradores, devolvendo yields médias de 7,2% nos armazéns e 7,3% nas lojas, de acordo com dados da Confidencial Imobiliário. Nos escritórios, por exemplo, essa taxa situa-se nos 7,5%.
Adicionalmente, o Millennium bcp tem neste momento em curso três ações comerciais ”muito atraentes para quem procura bons investimentos”, explica José Araújo. E detalha: “Por um lado, temos o mês das oportunidades e a ação de não residenciais, com parceiros especiais e com inúmeros imóveis não residenciais um pouco por todo o país. Adicionalmente arrancamos esta semana com mais uma campanha aberta a todos parceiros, clientes e não clientes de imóveis habitacionais, a preços imbatíveis”. Para esta última campanha, as expectativas são muito positivas, a julgar pelos resultados de campanhas anteriores. “ Convido todos a irem ao nosso portal e a não se atrasarem pois, sabemos pelo passado, que os imóveis, por certo, poderão ficar quase todos reservados nos primeiros 15 a 30 dias”. Mas alerta: “há prazos para adquirir e escriturar os imóveis de forma a aproveitar o preço de campanha, como também o desconto adicional na data da escritura, pelo que quem quiser tirar maior partido dela deve estar já a visitar os imóveis e a procurar as nossas sucursais e mediadores envolvidos”, conclui.
Fonte: Público
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