Um volume de negócios que permitiu à empresa especializada em imobiliário de luxo mais que duplicar a sua faturação de um ano para o outro, graças essencialmente ao clientes estrangeiros, vistos gold e não só.
"A faturação foi de 1,209 milhões de euros em Cascais e 984 mil euros em Lisboa. 77% desta faturação deve-se aos clientes estrangeiros, não só chineses, brasileiros e franceses, mas também vindos da Suécia, Holanda, Argélia, Médio Oriente, Egito, Tunísia e Austrália", diz Rafael Ascenso, diretor-geral da empresa.
Com os negócios em Lisboa a crescer nos resultados da empresa, devido à recente multiplicação de imóveis reabilitados disponíveis no mercado, a mediadora prepara-se para consolidar a sua posição na capital. "Estamos a apostar fortemente no mercado de Lisboa, queremos avançar com mais lançamentos e em breve estamos a pensar aumentar aqui as nossas instalações", refere, adiantando que toda esta dinâmica originada pelos estrangeiros está a levar os nacionais também a investir. "O mercado está a mudar e os portugueses já perceberam que é preferível investir em imobiliário em detrimento de produtos financeiros".
No grupo dos clientes estrangeiros são os chineses e os brasileiros que se destacam. "Temos tido uma procura crescente por parte de brasileiros para o Chiado, Baixa e as Avenidas Novas". Os chineses continuam a preferir o Parque das Nações. Rafael Ascenso dá um exemplo: "Só no edifício Fernando Pessoa, no Parque das Nações, esgotámos todos os apartamentos, em 2013. Foram 40 apartamentos (T1 e T2), metade vendidos a chineses (e a outra metade a portugueses)".
Fonte: bpiexpressoimobiliario.pt
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