Depois da tempestade vem a bonança, e isto nos mercados económicos significa a recuperação dos preços. De novo em sintonia com o poder económico, é isso que se revela no estudo da consultora CBRE sobre a ocupação em escritórios em zonas mais procuradas em 126 mercados de todo o mundo. Os bons ventos da retoma provocaram um aumento nos custos de ocupação, leia-se a renda e as despesas comuns dos edifícios que acolhem as empresas, uma evolução de preços que ocorreu ao longo do ano de 2013 em consonância com a recuperação económica global.
Durante o período em análise a CBRE apurou que os custos de ocupação em escritórios prime globais cresceram a um ritmo anual de 2,2%. A região das Américas registou a taxa de crescimento mais elevada em variação homóloga, 4,6%, seguida pela Ásia-Pacífico com 3,2%.
A cidade com custo de ocupação mais alto continua a ser Londres com um valor anual de 2.062,52€/m2, seguida de Hong Kong com 1.865€/m2/ano e Pequim com 1.567€/m2/ano.
Se a comparação dos preços das rendas se circunscrever à Europa, então encontramos Paris como a cidade mais cara a seguir a Londres, com um custo total de 970,97€/m2/ano.
Na nossa vizinha Espanha os escritórios prime em Madrid estão disponíveis por 420€/m2/ano, segundo o relatório da CBRE. Já os escritórios prime de Lisboa apresentam um custo anual por metro quadrado de 296,70€.
Uma dinâmica a consolidar-se no mercado de escritórios e que mostra bem uma tendência que é global e que se sente nos quatro cantos do globo.
Fonte: CBRE
Fonte: CBRE
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