26 março 2014

IGFSS coloca à venda prédios e quintas


São 70 os imóveis que o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) colocou à venda a partir de ontem. O valor base dos ativos ronda os 30 milhões de euros e no leilão do ano passado a taxa de sucesso atingiu os 30%, afirma Ana Vasques, a diretora do departamento de património imobiliário do instituto.



Este concurso, que decorrerá até 22 de abril, tem oportunidades para investidores, nomeadamente imóveis no centro de Lisboa, caso de um edifício na R. da Trindade, no Chiado, com um valor base de 2,3 milhões de euros, ou tem oportunidades para promotores imobiliários, eventualmente para a captação de investidores com base no Golden Visa. O edifício da R. Gomes Freire, próximo do Saldanha, com seis apartamentos devolutos e 800 m2 de garagens é outra oportunidade. Estes edifícios resultaram da reorganização dos serviços ou do fim de arrendamentos e estão geralmente bem localizados, frisa a responsável do departamento.
Há ainda armazéns, lotes de terreno e quintas. No Douro (Mesão Frio), o instituto coloca à venda a Quinta da Manuela, com 21 hectares, com vista panorâmica para o rio, com cais privativo e 2,5 hectares de vinha com benefício. O preço base é de 827 mil euros. Ana Vasques recorda que à semelhança de anos anteriores o regulamento e a metodologia do concurso do património de renda livre pode ser consultado no site do IGFSS e, sendo um concurso público, o interessado terá de enviar carta fechada, decorrendo a abertura das propostas a 24 de abril próximo para a classificação. Ficarão apuradas as quatro melhores propostas, sendo que o vencedor terá alguns dias para validar o interesse, segundo o pagamento e escritura. Ana Vasques tem vindo a reorientar estes concursos por segmentos de potenciais interessados com o objetivo de maximizar o encaixe e obter uma maior taxa de sucesso. 

Os imóveis que não forem alienados, continuarão disponíveis e poderão receber propostas, mas nunca abaixo do valor de base. A utilização da mediação imobiliária é uma hipótese não descartada pela responsável, muito embora as questões ao nível da contratação pública obriguem a procedimentos longos. Por outro lado, não está excluído um novo concurso para investidores na venda de imóveis no 2.º semestre. Para junho, o instituto tem previsto lançar um concurso para investidores singulares com apartamentos, moradias, arrecadações e garagens. Serão imóveis de valores bastante mais baixos, tendo em conta o target. 

Fonte: OJE

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