Do ano passado para este a procura por leilões subiu entre 20 a 30%, diz o director comercial da Euro Estates.
Se está interessado em adquirir uma loja, um armazém ou abrir escritório, saiba que entre hoje e amanhã a Euro Estates coloca mais de 60 imóveis com estas características a leilão em Lisboa e no Porto. Os preços vão dos 8 mil aos 195 mil euros e os descontos podem chegar aos 40%, com valores de sinal que começam nos 1.750 euros.
Participar neste evento não envolve qualquer custo. Mas quem adjudicar um imóvel de valor até 100 mil euros terá de entregar ao proprietário 1.750 euros, através de contrato de promessa de compra e venda (cpcv), como princípio do pagamento. Por sua vez, se o imóvel valer mais de 100 mil euros, o sinal terá de ser de 5% do valor da adjudicação.
"Os clientes que pretenderem contratar o leasing junto do proprietário dos imóveis beneficiarão de isenções em alguns custos, spreads mais competitivos e, em algumas situações, isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT)", garantiu o director comercial desta mediadora, Diogo Pitta Livério. O profissional adiantou ainda que aqueles que pretenderem licitar um lote sem capitais próprios deverão pedir uma simulação ao banco para perceberem se têm capacidade de endividamento e até que montantes poderão licitar. "Ultrapassada esta etapa, ou se a aquisição for com capitais próprios, só são necessários os documentos de identificação do interessado e dois cheques - um de caução e outro para o caso de vir a adjudicar algum imóvel para utilizar na celebração do cpcv", explicou a mesma fonte.
O próximo leilão da Euro Estates está agendado para 18 de Maio e, segundo as expectativas de Pitta Livério, deverá correr bem, já que pelas suas contas, a procura por estes eventos é cada vez maior - de tal maneira que só do ano passado para este já houve uma subida na ordem dos 20 a 30%.
Esta opinião não é partilhada pela directora comercial da UON, Ana Ferro, porque o número deste tipo de eventos também tende a ser menor. "Há uma tendência para estabilizar o número de leilões pois as entidades proprietárias dispõem de menos activos preparados para vender, sobretudo no segmento habitacional", explicou ao i, enfatizando que "os demais segmentos, escritórios, comércio, armazéns ou indústria impõem um acompanhamento diferenciado do que é definido para os imóveis de habitação".
Esta opinião não impede Ana Ferro de ver na crise uma boa oportunidade para quem quiser leiloar os seus imóveis. "Esta solução permite resolver muito rapidamente situações críticas, em que a venda de imóveis se afigura a última solução", esclareceu.
Nos leilões organizados pela UON (que já se realizam há dez anos), a inscrição prevê uma caução de dois mil euros, entregue no final da venda pública. Os valores das licitações podem ir dos três mil aos 300 mil euros. Por sua vez, as instituições financeiras que trabalham com esta leiloeira oferecem isenção de despesas de avaliação e de registo e a inexistência de custos de abertura de dossier. Os spreads também são sempre mais apelativos. O próximo leilão organizado pela UON está marcado para Junho.
Fonte: iOnline
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