22 maio 2014

Turismo e Reabilitação Urbana: parece fácil...


Se existem temas consensuais entre os profissionais do sector turístico, a importância da reabilitação urbana para a atratividade de um destino é certamente um deles. Lisboa, por exemplo, atravessou toda a década de 80 e 90 do século passado sem que nada de estrutural se tivesse feito a este nível, correndo o risco de sair definitivamente das rotas das principais cidades europeias destino de turistas internacionais. 

A verdade é que a partir da reabilitação do Chiado, após o incêndio de 1988, embora de forma mais lenta do que desejariam todos os lisboetas e responsáveis políticos, o processo de reabilitação da zona da Baixa, Chiado e Bairros Históricos tem vindo a tornar-se, esperemos, irreversível.

Hoje pode afirmar-se com algum grau de segurança que Lisboa já conseguiu quebrar o círculo vicioso "sem reabilitação não existe turismo e sem turismo não é fácil sustentar um processo estrutural de reabilitação". O crescimento da procura pela cidade, 6%/ano desde 2009, conjugado com os inquéritos que demonstram que as zonas mais procuradas são as com maior potencial de intervenção ao nível da reabilitação urbana demonstram essa realidade.

Por Eduardo Abreu • Sócio neoturis, Grupo CBRE/Fonte: Ci

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