A EDP confirmou ontem que vendeu a atual sede, no Marquês de Pombal, ao fundo norte-americano Global Asset Capital. O contrato de compra e venda foi assinado esta manhã, com o apoio da CB Richard Ellis, mas a elétrica recusou referir valores. No ano passado, a empresa estava a pedir 60 milhões de euros pela sede.
Tendo em conta que se trata de quatro edifícios numa das zonas mais nobres da cidade, ocupando uma área de 24 mil metros quadrados - os números 12 e 13 da Praça Marquês de Pombal (onde estava há 14 anos) e os 43 e 45 da Rua Camilo Castelo Branco (que ocupava há 50) - o negócio será a "maior operação de investimento imobiliário da última década no centro de Lisboa",admitiu ao Público a empresa liderada por António Mexia.
Até ao final do primeiro trimestre de 2015, o novo edifício, na Av. 24 de Julho, que servirá de sede à EDP deverá ficar pronto e acolher 780 trabalhadores da empresa. Avaliado em 56,9 milhões de euros, este projeto situado perto do Cais do Sodré, terá 46 mil m2 de área num projeto assinado pelo arquiteto Manuel Aires Mateus e composto por dois edifícios de oito pisos ligados entre si por um pátio que será aberto ao público. Além disso terá seis pisos de estacionamento com 481 lugares, dos quais 172 serão públicos.
Um segundo edifício da EDP está já projetado para a zona de Cabo Ruivo.
Fonte: Dinheiro Vivo
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