O Imposto Municipal sobre Imóveis já rendeu este ano 7670,5 milhões de euros. Este total traduz uma subida de 72 milhões de euros face ao valor arrecadado entre janeiro e maio de 2013, que é sobretudo justificada pelo efeito do processo geral de avaliação dos imóveis.
A subida homóloga de 12,2% na receita do IMI verifica-se apesar de este ano ter ainda estado ativa a cláusula de salvaguarda criada para evitar aumentos bruscos nesta fatura dos imóveis.
As regras desta cláusula de salvaguarda, desenhada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, estipulam que a coleta do imposto referente aos anos de 2012 e 2013 (cobrado em 2013 e 2014, respetivamente) não pode aumentar mais de 75 anos ou um terço da diferença entre o montante pago em 2011 e que agora resulta do novo valor patrimonial definido no âmbito daquela avaliação geral. A legislação prevê ainda que se aplica sempre o maior daqueles montantes, pelo que, na prática, um proprietário poderá ter sido, no melhor cenário, confrontado com uma subida mínima de 75 euros.
As regras desta cláusula de salvaguarda, desenhada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, estipulam que a coleta do imposto referente aos anos de 2012 e 2013 (cobrado em 2013 e 2014, respetivamente) não pode aumentar mais de 75 anos ou um terço da diferença entre o montante pago em 2011 e que agora resulta do novo valor patrimonial definido no âmbito daquela avaliação geral. A legislação prevê ainda que se aplica sempre o maior daqueles montantes, pelo que, na prática, um proprietário poderá ter sido, no melhor cenário, confrontado com uma subida mínima de 75 euros.
O valor de IMI arrecadados nos primeiros cinco meses deste ano, e que consta do boletim de execução orçamental ontem divulgado, incorpora já a primeira prestação do imposto que é paga em abril. A receita irá ainda sofrer acréscimos em julho e em novembro quando forem liquidadas as restantes fases.
Ao longo do ano passado o IMI gerou uma receita total de 1,3 mil milhões de euros, mas a expectativa, de acordo com as previsões do Orçamento do Estado, é que este ano atinja os 1,5 mil milhões de euros. Ou seja, até agora, cerca de 44% do IMI esperado foi cobrado na prestação de abril. Recorde-se que as contas de IMI inferiores a 250 euros são pagas numa única prestação, enquanto as que ultrapassam os 500 euros são divididas por abril, julho e novembro. Já os que ficam no patamar intermédio, têm os meses de abril e de novembro para regularizar a sua situação.
Como este ano é o último em que a cláusula de salvaguarda ainda produzirá efeitos, apenas no ano que vem a generalidade dos proprietários sentirá na totalidade os efeitos da avaliação geral de imóveis. Mesmo aqueles que este ano já não beneficiaram da cláusula de salvaguarda porque o seu IMI já atingiu o valor "real", poderão enfrentar oscilações no próximo ano, já que o cálculo do imposto é feito em função da taxa que cada município decide aplicar. As taxas são fixadas pelas assembleias municipais e comunicadas ao fisco até 30 de novembro e podem oscilar entre 0,3% e 0,5%.
Fonte: Dinheiro Vivo
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