04 junho 2014

Imobiliário = CBRE


Para a generalidade do tecido empresarial, a prudência continua a justificar-se. As empresas mantêm-se expectantes em relação à consistência dos recentes sinais macroeconómicos positivos e a racionalização e contenção de custos permanece na ordem do dia.
Quando as empresas pensam em otimizar custos devem analisar criteriosamente o “custo com instalações”, a segunda rubrica mais pesada depois dos salários. 

Ao longo dos últimos quatro anos, temos trabalhado com multinacionais “corporate”, ou seja, entidades com quem a CBRE tem acordos a nível internacional, na análise e racionalização dos seus encargos com a ocupação de espaço. Este é um processo complexo, contudo podemos, de uma forma simplificada, dizer que assenta em três vetores principais: a flexibilidade do contrato de arrendamento, as reais necessidades de espaço e os custos totais de uma eventual mudança.

Um contrato de arrendamento em fim de prazo ou flexível é a peça chave, funcionando como poderosa “arma” negocial junto do senhorio. Estar aberto a novas formas e filosofias de trabalho, organização e utilização do espaço, investimento em mobiliário e soluções mais modernas e ergonómicas, permite uma considerável redução da área ocupada. Em muitas situações, mudar de escritórios, mesmo no atual contexto, dificilmente se justifica numa análise imediata ou de curto prazo. É necessário pensar a médio/longo prazo, pois os custos de mudança são elevados, mesmo considerando os vários incentivos concedidos por um proprietário que procura atrair um novo arrendatário. 

Para além dos fatores acima mencionados, há outro aspeto fundamental, temos um profundo conhecimento do mercado e dos respetivos atores (proprietários e inquilinos), as suas prioridades, forças e debilidades, disponibilizando essa mais-valia ao serviço da parte que representamos. Nos mercados mais maduros, há muito que proprietários e arrendatários perceberam as enormes vantagens e têm enraizada a prática de recorrer a uma consultora imobiliária para representar os seus interesses numa renegociação ou mudança de instalações. Apesar de se verificar uma ligeira alteração de mentalidades dos players nacionais (promotores/proprietários/empresas), continuamos com níveis de adesão baixos em comparação com os principais padrões internacionais. Em conclusão, se para diferentes matérias consideramos que é essencial recorrer aos serviços de um advogado, auditor, consultor, arquiteto ou engenheiro, lançamos-lhe o desafio de pensar em IMOBILIÁRIO = CBRE.

Por ANDRÉ ALMADA, DIRETOR SÉNIOR DE AGÊNCIA DE ESCRITÓRIOS, COMÉRCIO, INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DA CBRE
Fonte: OJE

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