Os edifícios do Marquês de Pombal estão na mira dos investidores.
Um investidor americano, a GA Capital, quer comprar os imóveis da EDP na zona do Marquês de Pombal. A concretizar-se, esta será uma das maiores transações imobiliárias do segmento de escritórios de Lisboa.
A localização privilegiada dos imóveis (situados no Marquês de Pombal e na Rua Camilo Castelo Branco) e o regresso do mercado a uma dinâmica que não se sentia há mais de dois anos são fatores que poderão contribuir para a concretização, a bom preço, deste negócio.
Desde o lançamento da primeira pedra da futura sede da EDP, há quase dois anos, a empresa lançou os imóveis à venda no mercado, mas a crise e a pressão para a eventual descida dos preços levaram a EDP a optar por não alienar os seus ativos. Os preços então avançados nessa altura para a alienação variavam entre os €60 milhões (só o edifício-sede do Marquês) e cerca de 100 mi-lhões (onde se incluíam não só o número 12 da Praça do Marquês de Pombal mas também o imóvel da Camilo Castelo Branco e da Avenida José Malhoa). Agora, nas negociações em curso com o investidor americano, está ainda em cima da mesa a possibilidade de a EDP continuar a ocupar os edifícios mas como arrendatária até que esteja concluída a nova sede na zona do Cais do Sodré.
Apesar de deixarem a zona 1 (Prime Central Business District, na classificação das áreas do mercado de escritórios) e mudarem para o Cais do Sodré (na zona 4), os cerca de 800 trabalhadores que transitarão para a nova sede irão encontrar um edifício com cerca de 47.000 m2 de área bruta, distribuídos por oito pisos acima do solo (e quatro abaixo, para estacionamento) e plantado junto à frente ribeirinha.
O projeto de arquitetura assinado pelo ateliê Aires Mateus Associados abrange duas torres marcadas pela transparência e a espacialidade. Um espaço que será desfrutado pelo público urna vez que está prevista uma zona comercial com uma ampla praça ladeada de lojas e restaurantes no piso térreo.
Fonte: Expresso
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