Trezentos dias de sol por ano, comida mediterrânica saudável, praias que são referência internacional, estâncias termais únicas no mundo, património singular, a transpirar história em cada cidade, vila e aldeia, gentes simpáticas e hospitaleiras, tradições genuínas, segurança, como há em poucos países na Europa, e preços baixos, são grandes argumentos que o país mais ocidental da Europa, com mais de 800 anos de história tem, e que são únicos e nos diferenciam na Europa e no mundo.
Se há algumas décadas estes fatores não foram suficientemente atrativos, e muitos dos jovens de então emigraram para outros países da Europa, sobretudo França, hoje são críticos na captação de investimento estrangeiro.
Há muitos anos que se debate sobre Portugal poder vir tornar-se a Flórida da Europa. Enquanto uns o defendem energicamente, outros opõem-se liminarmente. Mas, hoje, poderemos estar perante um facto consumado. Desde o início de 2013 que os residentes em Portugal que recebam reformas de fonte estrangeira estão isentos de impostos sobre as suas pensões privadas.
Se a esta ‘desfiscalização’ das reformas estrangeiras em Portugal juntarmos o facto de, em França, as pensões mais elevadas estarem a ser altamente taxadas, e de Portugal estar a duas horas de avião de Paris, poderemos ter os condimentos certos e a cereja no topo do bolo para o incremento do investimento imobiliário francês em Portugal.
Sinais que já se fizeram sentir no ‘Salon de l’Immobilier et du Tourisme Portugais à Paris’, no qual estivemos presentes, e onde 34% dos visitantes eram reformados, e 80% pretende adquirir casa no prazo de apenas dois anos.
Incentivos fiscais e preços atrativos no imobiliário são duas bandeiras que podem ser acenadas a investidores franceses, e de outros países do centro da Europa, mas que não são suficientes. O fator crítico de sucesso é saber exatamente que tipologia de imóvel procuram, quais as regiões de Portugal que são da sua preferência, e saber que, pelo seu perfil, provavelmente, vão pretender continuar a investir em novos negócios em Portugal.
Para tal, é fundamental encontrarem uma assessoria imobiliária qualificada, de confiança e com visão, que compreenda a amplitude das suas pretensões e objetivos e que tenha uma oferta diversa, que responda às expectativas de quem apenas pretende comprar uma casa de campo no interior, ou, por outro lado, de quem pretende comprar uma herdade e investir no ramo hoteleiro.
Sem qualquer preconceito em relação a podermos ser apelidados de Flórida da Europa, o importante é fazermos o que melhor sabemos fazer: bem receber!
Assim, ‘Bienvenue au Portugal’!
Por FRANCISCO GRÁCIO, ADMINISTRADOR DA PORTUGALRUR / OJE
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