DE ACORDO com o IMI – Imovirtual Market Index, o mercado imobiliário nacional apresentou uma curva de sinal positivo, registando um comportamento tendencialmente mais otimista face ao registado no mês anterior. Este barómetro mensal, elaborado em parceria com a REVConsultants, revela que o tempo de venda do produto residencial diminuiu para perto de 13 meses, quando registava 14 anterior (abril).
O estudo, que ausculta profissionais de mediação imobiliária, congestão e administração de imóveis, entre outros, desvenda ainda que o tempo de absorção dos imóveis de arrendamento ronda agora os quatro meses, denotando-se uma ligeira diminuição neste segmento de mercado (em abril situava-se nos cinco meses).
É de realçar que um dos fatores que mais contribuiu para a melhoria do IMI – Imovirtual Market Index foi a melhoria ao nível das expectativas de curto-prazo (fortemente relacionadas com a sazonalidade), em virtude de nos encontrarmos em início do período estival, altura em que o país acolhe quer turistas, quer emigrantes que podem potenciar futuras transações imobiliárias.
Especificamente sobre junho último, o IMI revela que 45% dos participantes no inquérito mencionaram a manutenção do nível do produto em carteira e 42% reportaram, mesmo, um maior número de angariações; 42% dos inquiridos indicou uma estabilização do número de visitas realizadas por potenciais interessados (representatividade superior a maio), e 38% responde existir uma melhoria.
Não obstante 50% dos profissionais terem referido a manutenção do número de negócios concretizados, 29% assume um maior dinamismo do mercado a este nível, sendo que 51% mencionou que em junho a sua atividade manteve-se estável, e apenas 17% das respostas aponta no sentido de uma contração (que mesmo assim é uma melhoria face ao mês anterior).
A curto prazo, 66% dos profissionais inquiridos prevê a manutenção do nível de preços no mercado, sendo que 24%, todavia, não descartam um eventual um aumento dos valores residenciais.
Para os próximos três meses, as expectativas em relação à evolução da atividade imobiliária, para 50% dos inquiridos são no sentido de uma melhoria, 44% aponta para a manutenção dos atuais índices de atividade, e apenas 6% (representatividade inferior ao mês anterior) estima uma hipotética contração do setor.
O estudo aponta ainda, entre outros aspetos, o peso significativo que continua a ter a diminuição do poder de compra que, de acordo com 50% das respostas, continua a ser uma das principais consequências das restrições orçamentais ainda existentes, a par do desemprego.
Fonte: OJE
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