21 agosto 2014

Imobiliário com tendência para decrescer


O número de fogos concluídos desceu 32% em 2013 face a 2012. Também de 2010 para 2012 perderam-se cerca de 100 empresas dedicadas à compra e venda de bens imobiliários, revela o estudo “Sectores Portugal: Sociedades Imobiliárias”, publicado pela Informa D&B.


Segundo esta análise, o volume de negócio no sector imobiliário português tem sido penalizado nos últimos anos pelo excesso de oferta no mercado residencial e pela escassez da procura, como consequência do elevado endividamento das famílias, o crescimento do desemprego e o endurecimento das condições de financiamento.

O número de fogos concluídos em construções novas situou-se em 2013 nos 18.859, uma descida de 32% face 2012. Desde o máximo contabilizado em 2002, ano em que se finalizaram pouco mais de 125.000 fogos, esta variável tem mantido uma contínua tendência de descida. Em todas as zonas geográficas de Portugal registaram-se fortes quebras no número de fogos terminados, destacando-se as do Algarve (-63%) e do Alentejo (-41%).

Em 2013 também se alongou a evolução negativa do número de fogos licenciados em construções novas para habitação, que se situou nos 7.565, experimentando pelo terceiro ano consecutivo um retrocesso acima de 30%.

Destaca-se também o aumento das taxas de desocupação no mercado não residencial, o que tem motivado uma contração dos preços.

Em 2012 operavam em Portugal perto de 16.250 empresas dedicadas à compra e venda de bens imobiliários, cerca de menos 100 do que em 2010 e existiam perto de 2.700 operadores com atividade de arrendamento imobiliário, valor que, no biénio 2011-2012, manteve uma moderada tendência de subida.

Fonte: Magazine Imobiliário

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