09 setembro 2014

Worx confirma recuperação do investimento imobiliário em Portugal


Tendência que já se antevia no final do ano passado, e que tem vindo a ser confirmada pelas várias transações do mercado neste ano de 2014, o investimento imobiliário em Portugal está a recuperar, e desta vez quem o diz é a consultora Worx. 
Divulgados os dados do 1º semestre do ano, relativos ao mercado de investimento em Portugal, estes mostram que o volume de investimento foi bastante significativo, embora ainda abaixo do valor registado no ano passado, fortemente inflacionado pela compra de 50% do CascaiShopping, num total de 127 milhões de euros.

Segundo a consultora, os investidores já têm uma maior disposição para o risco, preferindo ativos prime em boas localizações, com contratos de arrendamento alargados e inquilinos de confiança. A expectativa futura, é de um aumento do volume e do número de transacções, que deverão envolver grandes portfólios imobiliários, fortemente relacionada com investidores internacionais e fundos de investimento. 

Por outro lado, é também esperada uma maior atração de marcas internacionais, através de investimentos em projetos de reabilitação para comércio e hotelaria, e uma manutenção da atividade e da capacidade de atrair investimento interno e externo (devido à existência de várias oportunidades de promoção imobiliária). 

Adicionalmente, a Worx prevê também uma descida gradual das prime yields em todos os segmentos, à exceção de industrial e logística. 

A soprar a favor, está a maior disposição dos bancos ao financiamento, bem como a melhoria nos indicadores económicos e de confiança pode levar ao desenvolvimento de vários projetos que se encontram em standby. 

Pedro Valente, do departamento de Capital Markets da Worx, comenta em comunicado de imprensa que se assiste «a uma total inversão do panorama face ao início de 2013, com um significativo número de investidores a querer entrar no mercado e com as oportunidades de investimento a escassear. Esta escassez pode traduzir-se numa reorientação da procura dos investidores para produtos até agora “fora do radar”», adianta. 

No 1º semestre deste ano, a maior transação registada foi a compra pela GA Capital do portfólio de imóveis ocupados pela EDP no Marquês de Pombal. O mercado deverá continuar especialmente dinâmico nas áreas de escritórios e retalho, que correspondem a 59% e 38%, respectivamente, do volume total de investimento.

Fonte: VI

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