08 outubro 2014

Habitação: 5 Conselhos para fazer um bom crédito


Obter crédito para comprar casa já não é tão complicado como tem sido nos últimos anos. Contudo, para garantir que faz um bom contrato há alguns truques que deve seguir. Conheça os principais.


1. Vá ao seu banco, mas também a todos as outras instituições
Quando chega a hora de contrair um crédito para a compra de casa, muitos portugueses têm a tendência para privilegiarem os bancos onde têm conta à ordem. O seu banco pode até ser o primeiro a consultar, mas na procura pelo melhor contrato de crédito à habitação é muito importante ver o que todos os outros têm para oferecer. Não só podem apresentar "spreads" mais reduzidos como "exigirem" condições menos gravosas para essa margem mais baixa.

2. Escolha a casa que quer ou encontre a sua ao balcão 
Cada vez mais os bancos começam a abrir a "torneira" do crédito à habitação, ainda que os montantes financiados sejam multo inferiores aos que eram há alguns anos. Começa a ver-se alguma evolução no mercado imobiliário, contudo ainda há muitas transações de casas que os bancos têm no seu balanço (por incumprimento do anterior proprietário). Uma casa destas pode não ser a que deseja, mas certamente conseguirá melhores condições no financiamento. Para estes imóveis, dada a vontade da banca de os colocar no mercado, o sector oferece "spreads" mais baixos do que os dos preçários e crédito para 100% do valor. Nalguns casos pagam as despesas associadas e até dão brindes.

3. Tem poupanças? Pode ser esta a altura ideal para as utilizar 
Ainda que estejam mais abertos à concessão de crédito para a compra de casa, os bancos querem proteger-se de eventuais perdas por incumprimento. Daí que para apresentarem "spreads" baixos exijam que o rácio entre o financiamento e o valor do imóvel seja baixo. Há alguns anos 80% era o normal. Actualmente, só com 50% se conseguem boas condições. Neste sentido, se tem poupanças, poderá ser vantajoso utilizá-las para reduzir o montante a solicitar ao banco. 

4. Escolher a taxa não é assim tão simples quanto parece 
Quando está a contratar um crédito à habitação tem de escolher a taxa que servirá de indexante do financiamento. Regra geral, a escolha recai sobre taxas variáveis, ou seja, as Euribor (seja a três, seis ou 12 meses) 96% dos créditos existentes está dependente das Euribor. Atualmente, tendo em conta os mínimos a que estas taxas estão, fruto da atuação do Banco Central Europeu, o encargo é muito baixo (sendo que o grosso dos juros resulta do "spread" que for obtido). Mas porque não olhar para uma taxa fixa? Pagará mais, é certo. Contudo, garantirá já taxas muito abaixo da média histórica para o futuro. E saberá sempre quanto vai pagar ao final do mês.

5. Olhe para o "spread" mas não se esqueça da TAER 
O "spread" é sempre uma boa forma de ver se o crédito apresentado é, ou não, atrativo. Mas não a única. E, por vezes, pode até ser enganador. É que para apresentarem margens baixas nos empréstimos, os bancos "exigem" a subscrição de produtos que, nalguns casos, têm custos. Por isso, o melhor será centrar as atenções na Taxa Anual Efectiva Revista. A TAER é uma taxa que considera todos os custos associados ao empréstimo. Está em todas as Fichas de Informação Normalizadas.

Fonte: Negócios

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