Negócio faz adiar fundo imobiliário

O fundo de investimento imobiliário através do qual a Câmara de Lisboa previa vender património municipal para arrecadar 91 milhões de euros para amortizar dívida de longo prazo vai ser adiado "sine die". António Costa, presidente da autarquia, diz que o acordo com o Estado para a venda dos terrenos do aeroporto "teve um efeito superior ao fundo imobiliário".

"No cenário de crise económica que se está a viver, e em particular a crise do imobiliário, neste momento não é oportuno avançar para o fundo. Com o acordo com o Estado, não temos tanta necessidade como pensámos há dois anos para a realização do fundo. Podemos aguardar para que haja condições de mercado para isso avançar", afirmou o autarca em entrevista à Lusa. O acordo com o Estado permitiu à edilidade encaixar 286 milhões de euros e redução da dívida bancária em 43%.

António Costa elegeu a requalificação da Mouraria, nomeadamente a transferência do seu gabinete para o Intendente, como a grande medida da sua gestão da capital que hoje comemora cinco anos.

Fonte: Correio da Manhã