19 novembro 2014

Avenida da Liberdade ganha força como destino de habitação de luxo


Avenida da Liberdade ganha força como destino de habitação de luxo
A avenida da Liberdade tem vindo a ganhar força como destino de luxo em Lisboa e, depois das lojas, é a vez da habitação se destacar nesta artéria.
Contudo, viver na avenida da Liberdade não é, por certo, um luxo ao alcance de todas as carteiras. Para se ter uma ideia, de acordo com o Sistema de Informação Residencial (SIR) da Confidencial Imobiliário, no final do segundo trimestre deste ano, os preços médios de venda praticados na gama alta daquele mercado, junto ao Marquês de Pombal, Susana Correia eram de 5.415 €/m². Ao passo que, sendo este o mais nobre destino para a instalação de empresas na capital, os preços de arrendamento de espaços de escritórios se ficam pelos 19 €/m² mensais no caso das rendas prime (nos melhores edifícios).

Posto isto, talvez seja fácil perceber porque nos últimos meses temos vindo a assistir a um número crescente de transações de edifícios naquela artéria que têm como destino a sua reconversão para uso habitacional.

É o caso, por exemplo, do Liberdade 238. Fruto de uma joint-venture entre a Espírito Santo Property e a Stone Capital que estão a investir 30 milhões de euros na reconversão do antigo edifício num novo projeto de habitação e comércio, assinado pelo atelier de arquitetura de Ana Costa. O empreendimento é composto por dois edifícios de habitação interligados entre si, totalizando 5.300 m² de construção acima do solo, estando o piso térreo reservado ao comércio, disponibilizando 880 m² para lojas. De acordo com os promotores, as primeiras casas, nas tipologias T1 a T4 e com áreas entre os 79 e os 274 m², estarão disponíveis a partir do primeiro semestre de 2016. Haverá ainda três pisos de estacionamento subterrâneo a servir o edifício.

Outro exemplo paradigmático é o edifício Opera LX, promovido pela AM48, localizado no número 236 daquela artéria, junto ao Teatro Tivoli. Também fruto de uma reabilitação, este imóvel distingue-se pela sua fachada dupla: uma virada para a avenida da Liberdade e a outra voltada para a rua Rodrigues Sampaio, cujas traseiras confluem as duas para um pátio interior. Outra particularidade é o facto que cada um destes blocos reunir tipologias distintas. Assim, enquanto o bloco voltado para a avenida da Liberdade tem apartamentos T2, T3 e T3+, no edifício voltado para a Rodrigues Sampaio podem apenas encontrar-se apartamentos T1 e T2. Também aqui o piso térreo foi reservado para três espaços comerciais, com 390 m², 329 m² e 73 m², duas das quais com entrada e exposição para a avenida da Liberdade, com a terceira a ter acesso pela rua Rodrigues Sampaio.

Fonte: Público

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