Escritórios, lojas e armazéns estão a ter um peso cada vez maior na carteira das maiores redes de mediação imobiliária que operam no mercado português. Este ano, a ERA, RE/MAX e Century 21 registaram uma subida nas vendas deste tipo de imóveis, que representam atualmente uma fatia entre 10 e 35% do negócio.
Mais de metade da oferta do ramo comercial destas três mediadoras é propriedade de entidades financeiras, como bancos, e o restante de empresas e particulares, segundo escreve a Vida Económica.
"Em 2014, sobretudo a partir do 1º trimestre, começámos a sentir que o mercado estava a dar sinais de uma maior atividade e, segundo as nossas previsões, no ano de 2015 a situação deverá ser idêntica", diz Ricardo Sousa, diretor-geral da Century 21, citado pela Vida Económica.
Miguel Poisson, diretor-geral da ERA Portugal, também a este jornal, confirma que, "em 2014, assistiu-se a uma maior procura, nacional e internacional, de imóveis não habitacionais, fruto dos primeiros sinais de retoma da economia".
Já Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, frisa, à Vida Económica, que "ao longo do ano 2014 tem existido uma maior recetividade por parte da banca no que diz respeito ao investimento imóvel. Esta condição está associada ao crescimento da economia e do imobiliário, pelo que podemos concluir que o balanço é positivo e com grandes possibilidades de maior crescimento em 2015".
Fonte: Idealista
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