19 dezembro 2014

Pague o IMI justo


Milhares de portugueses pagam mais imposto municipal sobre imóveis (lMI) do que devem pelo facto de dois parâmetros do cálculo - a idade do imóvel e o preço por metro quadrado - não serem atualizados automaticamente pelas Finanças. Use o simulador (www.paguemenosirni.pt) para saber se o valor patrimonial do seu imóvel está correto ou se está a pagar imposto a mais.

De acordo com os cálculos da DECO Proteste, as Finanças estão a desviar indevidamente cerca de 244 milhões de euros. O simulador da DECO contabilizou que, em média, a poupança que cada contribuinte poderia obter, se a lei fosse justa, seria de 18,75 por cento. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, o Estado arrecadou, em 2013, 1300 milhões de euros em IMI. Uma vez que, desse bolo, 18,75% estão a ser cobrados em excesso, 244 milhões de euros é o montante exigido a mais aos contribuintes. Em finais de abril, a DECO solicitou uma audiência à ministra das Finanças, para que a situação fosse corrigida. Mas não obtivemos nenhuma resposta. 

Munido da caderneta predial, cada contribuinte pode verificar se lhe compensa 'atualizar os dados da casa. Porém, esta, atualização só pode ser feita se a última avaliação do imóvel tiver ocorrido há pelo menos três anos inteiros - uma espera injustificável. 

Os "felizardos" que podem pedir já a atualização do valor de construção e da idade da casa devem deslocar-se ao serviço de Finanças da área do imóvel com a máxima rapidez. Para poder poupar no IMI a pagar em 2015, é essencial apressar-se. Só tem até ao final do ano. Caso efetue o pedido após 1 de janeiro, terá de esperar por 2016 para poupar. A DECO explica tudo o que deve fazer no seu vídeo, disponível em www.paguemenosimi.pt. 

Os proprietários que entrem na página que foi desenvolvida para esta ação podem juntar-se à manifestação online da DECO. Objetivo: insistir junto do Governo e do Parlamento, mostrando-lhes que os portugueses estão cientes desta situação penalizadora e que exigem a sua imediata retificação.

Fonte: DECO Proteste

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