06 janeiro 2015

Os fundos imobiliários abertos no último triénio


Os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), referentes ao dia 19 de dezembro, mostram que nos três anos anteriores os fundos de investimento imobiliários abertos apresentam rendibilidades que “torcem o nariz” ao investidor. No entanto, nem tudo são más notícias. Há alguns fundos imobiliários que se destacam no período em análise.


Os fundos abertos podem ser divididos, segundo a Associação, em abertos de acumulação e abertos de rendimento. Os primeiros “reinvestem automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras, não distribuindo rendimentos”, enquanto os segundos “distribuem os rendimentos gerados aos Participantes, de forma periódica.” De notar que os fundos imobiliário abertos são “constituídos por UPs em número variável, ou seja, o número de unidades de participação varia de acordo com a procura do mercado. Uma subscrição resulta num aumento das UPs e um resgate traduz-se numa eliminação das UPs correspondentes”, segundo a definição presente na APFIPP.

Entre os sete produtos abertos de acumulação com dados publicados a 19 de dezembro, aquele que mais se evidencia nos últimos três anos é o CA Património Crescente, gerido pela Square Asset Management. No período analisado o fundo apresenta uma rendibilidade anualizada na ordem dos 3,31%. Também o Finipredial, da Montepio Valor, apresenta valores positivos na ordem dos 0,7%.

Já no que diz respeito aos fundos aberto de rendimento, é o VIP, da Silvip, o fundo que mais cresceu em termos anuais, nos últimos três anos. Nesse período a subida é de 2,25%. Com valores positivos ainda surge o Imofomento da BPI Gestão de Activos com ganhos anualizados de 1,22%.


Fonte: Funds People Portugal

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