31 janeiro 2015

WORX tem quota de 25% dos negócios de escritórios em 2014


No ano que decorreu, o volume do take up de escritórios subiu 61% face ao ano anterior, atingindo os 125.071 m², segundo a Worx, o valor mais alto dos últimos 5 anos. A consultora detém uma quota de mercado de 25% do total dos negócios efetuados neste campo em 2014. Segundo os números apresentados recentemente pela consultora, a zona 2 (CBD) foi a mais ativa em 2014, com 30.510 m² colocados, uma performance fortemente impulsionada pela mudança da Deloitte do Atrium Saldanha para o edifício Duarte Pacheco 7, para uma área de 12.000 m².

Até novembro, a zona mais ativa foi o Corredor Oeste, com uma área total colocada a ultrapassar os 29.400 m², a zona com maior número de negócios, num total de 79 transações, onde se podem destacar a colocação da Efacec no Lagoas Park e da Newshold no Vip Jamor, transações mediadas pela Worx. 

Estas duas zonas representaram juntas mais de 50% do volume total do take up de 2014 e 7 dos maiores 10 negócios do ano. 

Destaque para o facto de que 71% da área colocada representa mudança de instalações das empresas, mais 9% que em 2013. A expansão de área está estável nos 22% do total. 

A Worx prevê que, nos próximos 3 anos, aconteça uma consolidação da tendência para a reabilitação de edifícios no centro de Lisboa para escritórios, com um número muito significativo de projetos previstos, nomeadamente da atual sede da EDP, no Marquês de Pombal, ou do Liberdade 203. Os timings de concretização deverão, no entanto, ser extensos. 

À semelhança da opinião de outros operadores de mercado, a Worx acredita que a escassez de oferta que se deverá sentir este ano poderá condicionar o número de transacções, nomeadamente para empresas que procuram espaços a partir dos 5.000 m². 

Segundo a consultora, a nova oferta prevista para os próximos anos (2015-2016) é de apenas 35.468 m² dos quais 13.900 m² correspondem à sede da EDP. Deste modo, existirá um total de cerca de 18.260 m² disponíveis no mercado o que é bastante diminuto face à procura existente.

Pedro Salema Garção, head of agency da Worx, comenta que «Em 2015 esperamos assistir a um ajustamento das rendas em alta com uma redução das margens de negociação. A entrada de empresas internacionais em Portugal continuará a ser uma tendência, contribuindo para a pressão na oferta qualificada, que se irá acentuar nos próximos anos». 

Fonte: VI

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