15 fevereiro 2015

Compra de casa permanece como primeira opção


Entre a compra e o arrendamento de casa, mais de 50% dos portugueses preferem escolher a primeira opção. O arrendamento voltou a cair para segundo plano. Ao longo de 2014 começou a verificar-se uma procura mais representativa para compra de casa em oposição à busca de habitação para arrendamento.


De facto, nota-se por parte dos indicadores de confiança dos consumidores uma ligeira melhoria económica e começa a observar-se alguma movimentação por parte dos departamentos comerciais da banca, incentivando a concessão de créditos direccionados ao segmento residencial. Isso justifica que, nos primeiros nove meses do ano corrente, 50,2 % das pesquisas efectuadas tenham ido para a compra de um imóvel, enquanto 48,9% concentravam esforços no arrendamento. 


Casas mais procuradas entre os 75.000 e os 125.000 euros 

Segundo o Catálogo de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal para III Trimestre de 2014, nas pesquisas efectuadas no portal Casa Yes a procura por valores a nível nacional direccionou-se em 23,3% para valores iguais ou inferiores a 75.000 euros, em 31,3% para 75.000 a 125.000 euros, e em 20,8% para o patamar dos 125.000 aos 175.000 euros. Do lado da oferta, verificou-se urna maior percentagem de casas entre os 175.000 e os 250.000 euros (23%).

Já para o arrendamento residencial, as buscas centravam nos valores inferiores a 300 euros (41,5%), seguindo-se o patamar entre 300 e 500 euros (37,9%). Apenas 12,6% das procuras incidiam em valores mais altos, de 500 a 700 euros. Na oferta registou-se nova discrepância, com apenas 19,1% dos imóveis para arrendamento no portal a apresentarem valores iguais ou inferiores a 300 euros. 42,6% situavam-se entre 300 e 500 euros e as casas de 500 a 750 euros representavam 17,6% dos imóveis disponíveis.

Destaque para T2 e T3

No que se refere ao tipo de imóvel procurado, 58,7% das pesquisas incidiam em apartamentos e apenas 32,6% nas moradias. Por tipologia a procura continua muito segmentada, à semelhança da oferta, nos T2 e T3.

O município de Lisboa destaca-se como o concelho mais pesquisado, com 10,3% em termos gerais (15,1% na procura de apartamentos e 7,32% no que concerne a imóveis não residenciais). E na análise por tipo de negócio concentra 9,15% das buscas para compra e 12,5% para arrendamento. 

Na procura de moradias, Vila Nova de Gaia continua a assumir a liderança, com 4,13% de pesquisas geradas, ocupando Lisboa neste caso o 7." lugar (2,1%). 

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP / SOL

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