14 março 2015

Certificados energéticos continuam a aumentar


O ano de 2014 foi marcado pelo aumento significativo na emissão de certificados energéticos, muito pela obrigatoriedade de os ter ao anunciar a venda ou arrendamento de um imóvel. A emissão de certificados energéticos continua com números acima da média. Houve um crescimento significativo em 2014, devido à obrigatoriedade - desde Dezembro de 2013 - de se ter um certificado no momento de anunciar a venda e arrendamento de um imóvel.


De acordo com o Market Outlook de Fevereiro de 2015 do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, em Junho de 2014 foram emitidos 14.868 registos, e em Julho dispararam para 17.294. Em Setembro houve uma descida para 15.841, nova subida para 17.058 em Outubro e, finalmente, uma queda para 15.253 certificados em Novembro.

Os números demonstram que o mercado imobiliário ainda mantém uma dinâmica acentuada. E os dados de Novembro também revelaram que as classificações C, D e E continuam a dominar no mercado residencial em Portugal. A classe C constou em 4.203 registos, seguida pela D em 3.621 certificados e pela E com 1.763. As classificações de A+, A e B têm ainda poucos registos.

Por data de construção, edifícios erguidos depois do ano 2010 são os que mais necessitaram de um certificado energético, com 1.989 registos em Novembro do ano passado. Segue-se a década de 90 do século passado. 

Já em relação aos imóveis destinados a serviços, os construídos na década de 90 foram os que mais originaram a concessão de certificados em Novembro.

No que diz respeito ao segmento de serviços, a classificação dominante é igualmente a C com 916 registos, seguida da B- com 591 e depois pela B com 348. Verifica-se que, neste mercado, a eficiência energética é um pouco mais eficaz do que no mercado residencial. Em Novembro passado registou-se um aumento considerável na emissão de certificados em Pequenos Edifícios sem Sistema de Climatização. Isto revela que os edifícios de menores dimensões adaptados para escritórios estão a aumentar de número.

Quanto aos projectos de remodelação, é também visível que os imóveis destinados aos serviços ocuparam a liderança em matéria de certificados emitidos. De Junho a Novembro a diferença face a outros segmentos em análise foi acentuada - 17, 84% nos certificados para o mercado residencial e 40% para os serviços. Em Novembro as percentagens das remodelações tinham baixado, mas continuavam a dar mais peso aos serviços (26,73%) do que aos prédios residenciais (14,56%).

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP / SOL

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