21 março 2015

"Esperamos que a procura de imóveis reabilitados por parte de estrangeiros tenha um acréscimo significativo"


A renovação e reabilitação urbana, sobretudo em Lisboa, estão em voga com principal incidência nas zonas históricas. Existe uma procura crescente de imóveis para reabilitar, com o objetivo de posterior revenda, arrendamento e short-renting", considera Mário Feliciano, diretor da loja ERA Chiado-Lapa. Acrescenta, que "dentro das soluções existentes na nossa carteira de imóveis, a categoria de prédios devolutos é a mais procurada".


Na sua opinião, "uma vez que a recuperação ou manutenção do património nacional, e os investimentos em reabilitação urbana, de valor igual ou superior a meio milhão de euros, vão abrir a porta a autorizações de residência a cidadãos estrangeiros, esperamos que, nos próximos meses, a procura deste tipo de imóveis tenha um acréscimo significativo". 

Mário Feliciano considera que a reabilitação dos prédios degradados ou devolutos representa um acréscimo na oferta para venda e arrendamento. No caso concreto da zona histórica, "a nova loja ERA Chiado/Lapa, em seis meses de atividade, tem já em carteira 300 imóveis que totalizam cerca de 100.000.000,00 euros, pelo que reúne as condições necessárias para satisfazer o aumento da procura e ir ao encontro da tendência do mercado", refere.

A ERA Chiado/Lapa angariou vários empreendimentos reabilitados e outros já com estudos prévios de arquitetura em fase de licenciamento, efetuados para o efeito. "Destacamos novamente os prédios, sendo que a principal caraterística é a total reabilitação interior, mantendo as caraterísticas das fachadas originais, tão típicas da zona histórica, salienta Mário Feliciano. 

Na sua opinião, as medidas necessárias para incentivar a reabilitação estão relacionadas com a necessidade de tornar mais céleres os licenciamentos necessários. "É fundamental que a câmara municipal acompanhe estes processos também ao nível da reabilitação das infraestruturas de apoio, das quais são responsáveis", alerta. 

Em relação à componente de certificação e sustentabilidade ambiental, Mário Feliciano considera que "os empreendimentos recentemente construídos ou reabilitados privilegiam a certificação e sustentabilidade ambiental, tendo contribuído para o efeito a crescente responsabilização social (nesta temática) e as técnicas inovadoras existentes".

Fonte: Vida Económica

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.